Professor usa roupa semelhante à da Ku Klux Klan em escola e gera revolta

Ocaso ocorreu, no dia 8 de dezembro,na Escola Estadual Amaral Vagner, em Santo André, na região do ABC, em São Paulo, durante um evento que envolveu alunos, professores e funcionários

Professor usa roupa do Ku Klux Klan em escola de São Paulo | Reprodução
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Um professor surgiu dentro de uma escola pública estadual de São Paulo com roupa semelhante à da Ku Klux Klan e causou revolta entre estudantes. De acordo com um perfil no Instagram do grêmio estudantil da escola, o caso ocorreu, no dia 8 de dezembro,na Escola Estadual Amaral Vagner, em Santo André, na região do ABC, em São Paulo, durante um evento em que alunos, professores e funcionários podiam escolher uma fantasia para participarem de um desfile.

"No mesmo instante que o professor adentrou a quadra, local onde ocorreria o desfile com tal vestimenta, foi vaiado e retirado da quadra pelos estudantes e membros do grêmio e atlética", afirma a publicação.

Professor veste roupa semelhante à vestimenta dos membros do Ku Klux Klan, em escola de SP | foto: Reprodução

O caso veio à tona após começar a circular na internet o vídeo que mostra o professor fantasiado. Nessa segunda-feira (20), o deputado estadual Carlos Giannazi (PSol/SP) compartilhou as imagens em seu perfil e afirmou que acionaria o Ministério Público e demais autoridades competentes para investigar a situação. “Inaceitável”, escreveu ele em legenda que acompanha as imagens no Twitter.

Na gravação, é possível ouvir a voz de uma jovem que parece ser aluna do colégio, incrédula com a vestimenta do professor, que remete ao grupo supremacista branco dos Estados Unidos.

Professor será afastado

Em nota, a Secretaria de Educação de São Paulo "informa que, assim que soube do caso, abriu apuração preliminar e iniciou os trâmites para afastamento imediato do professor envolvido, que é efetivo, até o término da apuração. A Diretoria de Ensino de Santo André formou uma comissão interacial para averiguar os fatos."

A pasta também informou que não admite qualquer forma de discriminação e injúria racial. O professor pode responder por crimes de apologia ao crime e de racismo. Se condenado, pode pegar até 3 anos de prisão.

"As cenas são estarrecedoras e deprimentes, principalmente por terem ocorrido em um local que deveria ser de inclusão social e educação. O papel da escola é de educar contra qualquer forma de racismo, preconceito e exclusão!", afirmou o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em direitos humanos, membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e presidente do Grupo Tortura Nunca Mais.

Com informações do G1



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