Projeto Música Eficiente precisa de equipamentos

O projeto Música Eficiente continua com os trabalhos por meios digitais, no período de quarentena, mas está necessitando de instrumentos musicais

| Divulgação
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A arte pode mudar vidas e educar. Pode representar o caminho da mudança e derrubar barreiras. Basta se deixar tocar. E é isso que o projeto “Música Eficiente”, que faz um belíssimo trabalho de pessoas com deficiência através da música e da musicoterapia em Teresina, está precisando de doações de novos equipamentos musicais.  Mesmo em tempos de isolamento social, o projeto vem levando as aulas por meio das tecnologias.

O projeto tomou forma a partir de 2013, quando foi criado pelo professor historiador músico e musicoterapeuta João Gilberto por perceber a necessidade de um trabalho de ensino e música para pessoas com PCDs.

Crianças poartadoras de deficiência aprendem a tocar instrumentos. Foto: Divulgação

“Nestes tempos de pandemia estamos fazendo atendimento através de lives no Zoom, porque o isolamento é físico e não social. Precisamos de doações de instrumentos porque muitos alunos não têm instrumentos para fazer as atividades em casa, seja violão, teclado, pandeiro, tambor. Então as pessoas que não estejam utilizando esses equipamentos e queiram doar será bem-vindo”, solicita o professor.

Em fevereiro o local onde o projeto é realizado foi alagado e a chuva danificou violões, teclados, baterias, o que agravou a situação. Hoje o Música Eficiente assite 240 crianças, adolescentes e adultos com diferentes tipos de deficiência: síndrome de down, autismo, deficiência física, auditiva e intelectual.

Segundo o coordenador, a necessidade do projeto envolve a paixão pela música com o discurso social inclusivo de que o mundo tanto precisa.  “Essas ajudas é que vem mantendo o projeto, nesse momento, se nós todos dermos as mãos a gente consegue fazer uma corrente do bem para essas pessoas. Imagina, nesse isolamento eles já eram excluídos e agora, sem poder saírem, mas mesmo assim estamos indo a casa deles através das redes para fazer o atendimento”, disse o tutor.

Terapias com música ajudam o desenvolvimento de diversas deficiências. Divulgação

O projeto também busca ajudar as famílias dos assistidos com doações de cestas básicas e material de higiene. “Muitas delas só vivem com o BPC, o auxílio da pessoa com deficiência e as vezes não tem como elas se sustentarem ainda mais porque muitos pais não têm emprego fixo nesse período difícil”, afirmou.

Através de musicalidade jovens desenvolvem autoestima. Divulgação

Como ajudar

A organização social necessita de doações e também um notebook. “Necessitamos de um computador para produzir os vídeos porque às vezes do celular fica difícil e faz tempo que precisamos de um para o projeto”. Para doar instrumentos bastar entrar em contato por telefone (86) 99917-4628, Instagram:@ projetomusicaeficiente ou ser entregue na sede que fica em frente ao parque Ambiental do Bairro Mocambinho. Outra forma de ajuda pode ser enviada através da conta corrente Caixa da Associação Cultural dos Amigos da Música Eficiente (Acame). Agência: 328 - Operação 003. Conta: 1054-0.

Para o coordenador, o objetivo do Música Eficiente, que já tem sete anos, é resgatar a cidadania de pessoas com deficiência através da música. Esses pontos serviram, inclusive, para direcionar a divisão do programa em pilares como o informativo, inclusivo e motivacional. Na parte informativa, busca esclarecer o público sobre como funcionam os equipamentos, como uma pessoa pode usá-los no dia a dia.

Para a parte da inclusão, o projeto promove um ganho para a população de Teresina e em outros quatro municípios, Demerval Lobão, Miguel Leão, Miguel Alves e Lagoa do Piauí de onde vem parte das crianças. Além de formar cidadãos, hoje o projeto forma também profissionais que atendem em diversas áreas crianças com deficiência de todos os tipos.

 “Não medimos esforços e empenho para promover de fato a inclusão e a emancipação social de nossos deficientes. Comprovadamente a música promove desenvolvimento de habilidades, contribui para o aprendizado e além de tudo permite uma interação de capacidades e vivências, por conseguinte eleva o protagonismo e autoestima de pessoas que anteriormente eram incapazes de interagir, hoje tiramos pessoas do ‘cativeiro’”, conta. “Muitos PCDs são subestimados até dentro de casa, e esse projeto consegue despertar um lado trancado desses jovens”.

Já na parte motivacional, o projeto trata sobre a necessidade de uma sociedade mais apoiadora, que compreenda a deficiência como algo que não é limitador. “Por meio da terapia musical de acompanhamento multiprofissional eles – assistidos, interagem mais, expressam com menos dificuldades e segundo seus familiares observa-se uma melhora significativa na autoestima”, conclui.



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