Promotora é acusada de ameaçar gerente de banco com garfo

A vítima teria negado a negociação de 88% de uma dívida de Déborah Guerner

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A promotora de Justiça Deborah Guerner é acusada de ameaçar uma gerente de um banco na 515 Norte, região central de Brasília, com um garfo de churrasco na última quarta-feira (19). De acordo com a polícia, Deborah queria negociar uma dívida com 88% de desconto. Ao dizer que a negociação seria impossível, a promotora retirou de dentro da bolsa um garfo de churrasco.

Funcionários do banco afirmaram que, além de ameaçar a gerente, Deborah também teria insultado uma atendente, que foi diagnosticada com crise nervosa e recebeu alta do trabalho mediante apresentação de atestado médico. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Policia (Asa Norte).

O advogado de Deborah Guerner, Sérgio Leite Fernandes, afirmou que o caso não apresenta muito significado e que a promotora sofre de bipolaridades e está realizando tratamento.

? Deborah já tinha problemas emocionais sérios, ela pode ter perdido a paciência. Se a gerente do banco quiser que vá para a justiça.

A promotora já teria causado outras confusões. Em abril de 2011, Deborah foi presa pela Polícia Federal no dia 20 de abril em Brasília. Deborah Guerner e o marido chegaram a ficar oito dias presos na Superintendência da Polícia Federal, acusados de interferir do processo ao simular insanidade mental. Além de ser presa, em julho do mesmo ano, a promotora teria gritado contra os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e ensaiou um desmaio no plenário enquanto era julgada pelo suposto envolvimento no esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.

Mensalão do DEM

A ex-promotora é acusada de envolvimento no esquema de pagamento de propina no governo do Distrito Federal revelado em 2009. Deborah teria ainda recebido de ex-procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, informações sigilosas e privilegiadas de uma investigação do Ministério Público que apurava esquema de corrupção em contratos do governo distrital com empresas de informática. Em troca de dinheiro, ela teria repassado os dados ao principal suspeito de operar o esquema, Durval Barbosa.



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