Quem é Bolívar Guerrero, médico que mantinha paciente em cárcere privado

Bolívar Guerrero Silva, o cirurgião plástico equatoriano preso por manter uma paciente em cárcere privado responde a pelo menos 19 processos na Justiça.

Bolívar Guerrero | Reprodução
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Bolívar Guerrero Silva, o cirurgião plástico equatoriano preso por manter uma paciente em cárcere privado em um hospital particular, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após complicações em cirurgias estéticas feitas na mulher, responde a pelo menos 19 processos na Justiça.

Além das ações judiciais, Bolívar também já foi preso. Em 2010, a Polícia Civil deflagrou a Operação Beleza Pura, que terminou com a prisão de oito médicos, entre eles o cirurgião equatoriano.

Na ocasião, ele foi acusado de aplicar um medicamento para preenchimento facial sem registro na Anvisa, além de outros falsificados. Segundo as investigações, o produto pirata era fabricado em Goiás e distribuído em clínicas de estética no Rio.

Bolívar já foi preso em 2010 e em 2016 uma paciente morreu durante uma lipoescultura - Foto: Reprodução

Morte durante lipoescultura

No currículo de Bolivar também consta a morte de uma paciente, durante uma lipoescultura, em 2016. A família da paciente acusou o médico de imprudência.

Influenciador

Bastante popular na internet, Bolivar trabalha em Duque de Caxias desde 1996. Apenas em uma das redes sociais, o cirurgião conta com quase 40 mil seguidores. Na internet, o médico se apresenta como 'especialista em cirurgia estética e reparadora' e posta fotos e vídeos de pacientes que passaram por suas mãos.

Homenageado em Caxias

Mesmo com tantos problemas judiciais envolvendo o médico, em outubro de 2018, Bolivar foi homenageado na Câmara dos Vereadores de Duque de Caxias com o título de cidadão caxiense.

O título foi concedido pelo vereador na época, Junior Reis, irmão do atual prefeito de Duque de Caxias Washington Reis.

O hospital onde ocorreu o caso da paciente encontrada por, segundo a polícia, ter sido mantida em cárcere privado, também teve seus problemas com as autoridades. Em janeiro de 2017, a Vigilância Sanitária Estadual interditou um setor do Hospital Santa Branca. A Central de Material Esterilizado foi fechada. A Secretaria de Saúde alegou que a unidade não tinha estrutura física adequada e apresentava processos de trabalho inadequados.



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