Quem era o adolescente morto em acidente com ator da novela ‘Pantanal'

Os dois foram atropelados no condomínio onde moram em São Paulo. Gustavo Corasini passou por cirurgia e Eduardo Souza Delfino morreu.

Quem era o adolescente morto em acidente com ator da novela ‘Pantanal' | Reprodução
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Inteligente, sonhador e esforçado. É desta forma que familiares e vizinhos descrevem Eduardo Souza Delfino. Ele e o ator Gustavo Corasini foram atropelados na tarde de terça-feira (23), na frente do condomínio onde moram no Jardim São Luís na Zona Leste de São Paulo. Corasini interpretou o personagem Tadeu na primeira fase da novela "Pantanal". Ele teve fraturas no braço, na perna, na bacia e está internado.

Delfino foi enterrado na manhã desta quinta-feira (25), no Cemitério Jardim Parque das Palmeiras em Ferraz de Vasconcelos.

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Segundo os vizinhos, a mãe de Delfino é diarista e cuida sozinha dos cinco filhos. O jovem era o apoio da mãe. “Eduardo era um menino incrível. Estudava pela manhã, muito disposto a ajudar a mãe. O propósito de vida [dele] era ajudar a mãe”, conta a empresária e vizinha da família, Fernanda Costa.

O instrutor de jiu jitsu e também vizinho de Eduardo, Flávio Félix, conhecia bem o garoto. Ele atendia o adolescente em um projeto social de jiu jitsu e acompanhava de perto a rotina do garoto, pois morava ao lado dele. “Eduardo era meu despertador. A gente era vizinho de parede. Quando era 5h50, ele acordava para levar os irmãos para a escola e eu acordava”, conta Félix.

O instrutor definiu o menino como sonhador e esforçado. “Na segunda-feira ele disse obrigado e eu brinquei com ele: ‘tá carente’. E eu disse para ele te amo. Passou o final de ano com a gente. A gente é muito unido na nossa rua. Com 13 anos ele era responsável.”

Os avós paternos do menino, João César Delfino e Maria Delfino, lembraram com carinho do neto durante o enterro nesta quinta-feira. Eles destacaram que o menino era muito querido. “Os professores todos gostavam dele. Era um menino inteligente. Ajudava a mãe e cuidava dos irmãozinhos para a mãe trabalhar. Ele levava os pequenos para a escola e até comida fazia”, lembrou o avô. Maria Delfino falou emocionada do neto . “Ele era muito bom, por isso que Deus levou. Um menino bom.”

Robins Corasini, pai do ator Gustavo Corasini, de 12 anos, lembra da amizade do filho com Delfino. Ele garantiu que o filho vai sentir muita falta do amigo. “Eles eram muito amigos, tudo faziam juntos. Um acordava perguntando de um, chamava no portão do outro era o dia todo. É uma falta muito grande que vai fazer para ele, para todos nós”, disse Corasini.



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