“Querem ele morto”, dispara advogada de Bruno após time desistir

De acordo com a advogada, o goleiro ficou “extremamente triste, sem dormir e sem comer”

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Após o Operário de Várzea Grande (MT) desistir da contratação do goleiro Bruno na quarta-feira (22), a advogada Mariana Migliorini lamentou a decisão do clube. Segundo ela, os empresários do time voltaram atrás nas negociações por causa da “repercussão social”.

“Querem ele morto, isso não é pena, não é algo civilizatório. O Bruno já pediu perdão, cumpriu a pena. Deus perdoa, a sociedade não”, afirmou a advogada em entrevista ao jornal O Tempo, de Minas Gerais.

De acordo com a advogada, o goleiro ficou “extremamente triste, sem dormir e sem comer” quando soube da desistência da contratação.

Bruno, de 35 anos, foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo sequestro, assassinato e ocultação de cadáver da ex-namorada e modelo Eliza Samudio, ocorrido em 2010. Nesse momento, ele cumpre sua pena no regime semiaberto. Antes da condenação, havia defendido Atlético-MG e Flamengo.

A decisão da diretoria foi tomada após protestos que aconteceram na última terça-feira. A manifestação aconteceu antes da partida da equipe de Mato Grosso contra o Poconé, em partida válida pelo estadual deste ano. Entre os cânticos entoados pelo torcedores estavam frases como: “Quem contrata feminicida apoia o feminicídio”, cantavam os torcedores.

“Os contrários (à contratação) estavam pressionando os patrocinadores e, por isso, desistimos”, disse o supervisor de futebol do clube, André Xela. “Agora, vamos procurar outro (goleiro)”, continuou o dirigente do Operário, que neste ano, além do Estadual, também participará da Copa do Brasil, da Copa Verde da Série D do Campeonato Brasileiro.



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