Reforma Administrativa deve mudar cenário do Hospital Infantil

O hospital realiza diversos procedimentos

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O Hospital Infantil Lucídio Portella é referência de assistência à saúde de crianças e adolescentes no Piauí. Atualmente, o local realiza uma média de 3 mil atendimentos mensais, divididos em cirurgias pediátricas, neurocirurgias, cirurgias ortopédicas, consultas ambulatoriais e vacinas. De janeiro a março deste ano já foram 8.771 atendimentos nestas áreas.

O hospital, que funciona desde o dia 16 de março de 1986, tem hoje 86 leitos, realiza diversos procedimentos e está na busca constante por uma otimização que priorize o controle dos pacientes internados e dos pacientes que estão na fila a espera de cirurgias.

Em janeiro deste ano, o Hospital, que é o único no estado especializado em Pediatria, com atendimento exclusivo ao Sistema Único de Saúde (SUS), passou por várias dificuldades que estão sendo sanadas com o passar do tempo.

De acordo com o diretor geral do Hospital Infantil, Vinícius Nascimento, em um primeiro levantamento, o Hospital tinha uma dívida de R$ 926 mil e, em um segundo levantamento, este valor cresceu para R$ 1,4 milhão. “Nosso faturamento chegava a R$ 170 mil, já conseguimos levantar R$ 317 mil no mês passado e esse mês R$ 300 mil. Estamos dobrando o faturamento que existia, e a previsão é  que ele cresça até uns R$ 450 mil, do jeito que o Hospital está hoje”, coloca o diretor.

Outro problema relatado por Vinícius Nascimento são as perdas. Segundo ele, a estrutura do Hospital não oferece condições para se ter um controle. Não existe informatização e não existem funcionários do lado do chefe do setor para dar controle do que entra e do que sai. Quando alimentação ou medicamento, por exemplo, ainda se encontra no almoxarifado, é possível ter controle, mas depois que este material sai de lá, não se sabe mais o que acontece.

“Resolver este problema é a parte principal da reforma que estamos fazendo no Hospital. Por isso nomeamos funcionários mais antigos, que conhecem o andamento, para eles ficarem em cada setor. Temos hoje, responsável pela ortopedia, outro pela cirurgia, um pela neurocirurgia, pediatria, e outro pela UTI. Para, todos os

dias, os prontuários serem cobrados. Paciente foi atendido, teve alta, prontuário deve ser cobrado. Antes, gente perdia, o prontuário era cobrado 4, 5 meses depois, quando chegava para cobrar o SUS não aceitava mais”, lamenta o diretor ao frisar que, desta forma, o Hospital gastava e não entrava dinheiro. 

Em relação à reforma estrutural, a ordem já foi assinada pelo secretário e o empenho deve sair esta semana para que a reforma sejainiciada. “Essa demora foi por conta do ajuste da Secretaria de Fazenda”, acrescenta Vinícius Nascimento.

O projeto maior no Hospital é de ampliação da UTI, que é necessária uma verba em torno de R$ 2 milhões. “Estamos trabalhando com emenda em Brasília e já foi conseguido mais ou menos um milhão e quinhentos mil reais”, afirma o diretor.

O hospital oferece consultas nas seguintes especialidades pediátricas: Pediatria Geral; Cirurgia; Neurocirurgia; Nefrologia; Nefrocirurgia; Hematologia; Cardiologia; Dermatologia;

Reumatologia; Ortopedia; Gastroenterologia; Pneumologia; Nutrologia; Psicologia; Fisioterapia; Serviço Social;e Triagem Neonatal.



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