Rússia quer começar a distribuir vacina contra o coronavírus em agosto

A vacina aprovada foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamalei.

Vacina russa deve ser produzida em massa por laboratórios privados em setembro | Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo
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A Rússia anunciou nesta segunda-feira (13/07) que concluiu parte dos testes clínicos necessários para comprovar a eficácia da imunização desenvolvida por iniciativa do governo russo. A expectativa é de que a distribuição comece já em agosto. 

"A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura", disse Yelena Smolyarchuk, chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov, à agência de notícias estatal TASS.

A vacina aprovada foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamalei. Segundo o diretor da instituição, Alexander Gintsburg, a previsão é que a vacina "entre em circulação civil" entre 12 e 24 de agosto. 

Vacina russa deve ser produzida em massa por laboratórios privados em setembro - Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo 

O Ministério da Saúde russo ainda realizará testes bioquímicos da vacina, mas espera finalizar o processo até setembro, mesmo mês para o qual Gintsburg prevê o início da produção em massa por laboratórios privados.

A vacina russa está perto de ser distribuída porque os testes clínicos começaram em junho. A Universidade Sechenov agrupou 38 voluntários remunerados para o estudo. Parte deles já receberá alta nesta quarta-feira (15), quando terão completado 28 dias em isolamento. A intenção foi protegê-los de outras possíveis infecções. 

Os voluntários têm entre 18 e 65 anos e ainda serão monitorados por mais seis meses.

Também no mês passado, o exército russo iniciou uma outra frente de testes clínicos da vacina. O estudo vai durar dois meses e segue em andamento. 

A Rússia é o quarto país do mundo com o maior número de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país tem mais de 730.000 pessoas infectadas e já passou de 11.000 mortes causadas pela covid-19.



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