Seria melhor se a Agespisa passasse por um processo de modernização, diz Firmino

O ano passado a prefeitura assinou um contrato programa com a Agespisa, que prevê a prestação de abastecimento d“água

Essa é a realidade do saneamento básico do nosso município, diz | Reprodução TV
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O prefeito de Teresina, Firmino Filho, reconheceu como críticas as condições do saneamento básico e do fornecimento de água na capital. Durante entrevista ao programa Agora, da Rede Meio Norte, Firmino dá sugestões de melhorias aos serviços da empresa, que tem sido alvo de inúmeras reclamações provocando diversas manifestações nos últimos meses nos bairros da capital.

Firmino também lamentou os dados de uma pesquisa exibida nesta quarta-feira, 02, pela imprensa nacional em que foram analisados 100 municípios do Brasil em relação aos serviços de saneamento básico. Segundo os dados, Teresina assumiu a 92ª posição, ?uma das piores posições dentre as 100 maiores cidades brasileiras?.

Uma pesquisa feita nos últimos dias pelo Instituto Amostragem revelam que 57% dos teresinenses sofrem falta d"água, 42% ficam sem água mais de 24h por dia e 19% estão insatisfeito com a qualidade da água. A criação da subdelegação ganhou a aprovação de 40% dos entrevistados. Já a contratação de uma empresa privada ganhou aprovação de 40,57% contra 43,43%. Ainda nos questionamentos, 16% não sabem ou não aprovam.

O ano passado a prefeitura assinou um contrato programa com a Agespisa, que prevê a prestação de abastecimento d"água e do esgotamento sanitário. Este ano, a agência reguladora da empresa está fazendo uma avaliação para saber se ela está cumprindo a sua parte. ?Os dados indicadores infelizmente mostram que a Agespisa não cumpriu as suas metas de investimentos e nem as suas metas operacionais?.

Para o prefeito, a situação é crítica, pois não apenas as pesquisas revelam a insatisfação da população. ?Basta andarmos nas ruas de Teresina para percebermos as reclamações acerca do fornecimento d"água e da falta generalizada de esgotamento sanitário?. Segundo dados, a cada dez residências da capital, apenas duas tem acesso ao serviço. ?É por isso que nós temos o Rio Poty do jeito que está hoje, com excesso de material orgânico jogado nele, resultando também nessa proliferação de aguapés e de capins?.

?Essa é a realidade do saneamento básico do nosso município. O importante é que a gente possa buscar alternativas e que a gente possa fortalecer a agência reguladora para que ela possa exigir da Agespisa o cumprimento das suas metas?, disse.

?Na base da prefeitura nós entendemos que a Agespisa precisa buscar os seus encaminhamentos. Nós entendemos que melhor seria se a ela passasse por um processo de modernização e que ela se resolvesse, não apenas na questão financeira. A Agespisa é uma empresa que tem problemas gerenciais gravíssimos e que perde a sua capacidade de realizar seus investimentos e seus gerenciamentos do dia a dia, encerra.

Concluindo, o prefeito afirma que caso a empresa não tenha a capacidade de se resolver e queira buscar uma subdelegação, ela terá sua decisão respeitada. ?Da nossa parte nós queremos colocar alternativas, fortalecendo a agência reguladora, exigindo o cumprimento do acordo com a cidade e com a Prefeitura de Teresina?.



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