Sinais de que o Brasil está voltando à normalidade, por José Osmando Araújo

Começo a ter a sensação de que o Brasil está voltando à normalidade de uma nação minimamente civilizada

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Começo a ter a sensação de que o Brasil está voltando à normalidade de uma nação minimamente civilizada, formada por um povo que deseja prosperar, que sonha em ver reduzidas as desigualdades econômicas e sociais, anseia viver num ambiente de paz e harmonia, de respeito, oportunidades, e cooperação. 

Lula toma a vacina contra a Covid-19 (Foto: Ricardo Stuckert)

Começo por dizer que o gesto do vice-presidente da República, Geraldo Alckimin, enfiando no braço do presidente Lula a vacina bivalente de reforço contra o Coronavírus e suas diversas cepas, foi um ato de louvação à ciência e de estímulo a cada família brasileira, para que tome a medida mais correta, vacinando-se e levando suas crianças e pessoas com dificuldade de locação para que também recebam a vacina. Eles agiram ao contrário das práticas do governo passado, e deram um belo recado: a vacina salva e acreditar no aprimoramento das descobertas científicas é o único meio de proteger a todos. 

Militares

Outra decisão que nos anima a acreditar que a normalidade está voltando, foi aquela adotada pelo Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, de determinar que os militares envolvidos com as manifestações golpistas de 8 de Janeiro devem ser julgados pelo STF e não pela justiça militar. E isso está absolutamente correto. Esses personagens que cevaram o golpe não cometeram crime militar, mas incentivaram badernas civis, portando estão fora do julgamento do STM.  

Seus crimes são iguais aos dos arruaceiros que tomaram conta das sedes dos três poderes e intentaram a derrubada do governo. Assim, sejam julgados como pessoas comuns. Isso é tão legítimo, que a cúpula das Forças Armadas manifestou-se, concordando com a decisão de que militares envolvidos sejam julgados pelo STF. 

Atuação

Mais uma movimentação que nos conduz à normalidade da vida do país diz respeito, ainda, à atuação de militares das três Forças (Exército, Marinha e Aeronáutica), durante eventos extraordinários, fora da caserna, recentemente registrados no país. Primeiramente, nas terras das reservas Yanomamis, invadidas e saqueadas pela grilhagem ilegal, que derrubou florestas, contaminou rios, extraiu e roubou o ouro brasileiro para o contrabando internacional e deixou um lastro estúpido de mais de 570 crianças, idosos e mulheres mortos por fome, doenças, abandono.  

No apoio ao Governo que os convocou, os militares das três armas deram demonstração de responsabilidade, coragem e foram marcantes nos gestos humanitários, colaborando no socorro aos Yanomamis e atuando para expulsar das reservas invadidas os criminosos que delas se apossaram, sob incentivo frequente de integrantes do governo passado e a presença de grupos econômicos dedicados à ilegalidade. 

Litoral paulista

Também, mais uma vez, agora em São Sebastião, no litoral paulista, os militares das três armas deram lições de solidariedade e respeito, ajudando no socorro às famílias das vítimas soterradas, levando alimentos, remédios, roupas e promovendo o transporte de feridos para hospitais da região. Nessa tragédia que matou cerca de 70 pessoas, a Marinha deu provas de grandeza, levando um enorme navio para a área e integrantes de Exército e Aeronáutica provaram que são muito melhores no socorro humano do que no acolhimento a baderneiros na porta de quartéis. 

Finalmente, outra notícia que nos leva ao caminho da normalidade nacional. Após o desmonte do programa “combate à fome é urgente”, durante o governo Bolsonaro, no ano de 2019, o Presidente Lula decidiu pelo seu renascimento. O fim do órgão significou o desaparecimento do espaço no qual a sociedade civil podia denunciar a fome. Com a volta do programa, volta também a funcionar na sua plenitude o Conselho Nacional de Segurança Alimentar, criado em 1993 como peça-chave na política de combate à fome. 

Temos motivos, portanto, para celebrar.



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