Só Hoje! 6 mortos e 500 desabrigados com chuvas no PI

As águas dos rios do Piauí começaram a reduzir as suas vazões, mas duas pessoas morreram

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As ?guas dos rios do Piau? come?aram a reduzir as suas vaz?es, mas seis pessoas morreram em consequ?ncias das cheias e enchentes. Morreram um homem de 49 anos, no munic?pio de Sigrefredo Pacheco, no interior do Estado, durante o desabamento de sua casa, que deixou mais duas pessoas feridas; do ex-vereador Daniel Ant?nio Abade, que morreu afogado e levado pela correnteza das ?guas do rio em Socorro do Piau?; uma crian?a, de dez anos, que caiu em um buraco cheio de ?guas quando andava de bicicleta no bairro Parque Brasil, na zona Norte de Teresina. Al?m desses morreu mais um em S?o Lu?s do Piau? e dois em Castelo do Piau?.

O corpo do ex-vereador Daniel Ant?nio Abade n?o foi sepultado no cemit?rio da cidade porque a estrada de acesso foi cortada por causa das chuvas e o enterro ocorreu na zona rural do munic?pio. Abade foi levado pela correnteza das ?guas quando atravessava o rio para ir a casa da sogra.

O secret?rio estadual de Defesa Civil, Fernando Monteiro, afirmou que o n?mero de desabrigados aumentou de anteontem para anteontem de 11.450 para 11.950 fam?lias. Segundo ele, houve redu??o das vaz?es dos principais rios do Piau?, o Parna?ba e o Poti, mas as ?guas de afluentes desabrigaram ontem para 215 fam?lias em Boqueir?o do Piau?; 200 fam?lias em Buriti dos Lopes; e 30 fam?lias na cidade de Boqueir?o do Piau?.

?A situa??o ? ainda de calamidade. Agora que as ?guas dos rios est?o diminuindo aumentam os riscos de novos afogamentos porque as pessoas n?o t?m cautela e os atravessam, quando isso n?o pode ser feito. As ?guas das chuvas tamb?m comprometeram a estrutura de casas, que come?am a cair?, falou Fernando Monteiro, adiantando que a remessa de alimentos, agasalhos, len??is, colch?es e medicamentos n?o podem ser enviados por avi?es porque as pistas dos aeroportos do interior est?o em ?reas inundadas.

O prefeito de Socorro do Piau?, Jos? Ant?nio Coelho, foi obrigado a usar um trator para deixar o munic?pio e pedir ajuda em Teresina porque as estradas que d?o acesso ? cidade foram bloqueadas por causa das chuvas.

O prefeito de Teresina, S?lvio Mendes (PSDB) divulgou ontem que existem 774 fam?lias desabrigadas na cidade, sendo que 659 familias est?o abrigadas em familias acolhedoras, que ganham R$ 150 mensais e cestas para abrigar alagados; e 115 em abrigos espalhados todas as regi?es da cidade, que s?o centros sociais e associa?es de moradores.

O superintendente de Desenvolvimento Urbano Sul de Teresina, Marcos Elvas, informou que quatro fam?lias tiveram ontem suas casas atingidas pelas ?guas do rio Parnaiba na manh?.

Os rios est?o diminuindo suas vaz?es. O gerente regional da Chesf (Companhia Hidro El?trica do S?o Francisco), Airton Freitas Feitosa, informou que a vaz?o do rio Poti est? mais controlada.A vaz?o do rio Poti atual ? de 1.706 metros cubicos por segundo, quando no pico das cheias foi de 2.927 metros c?bicos por segundo.

A altura do rio Poti, que banha Teresina junto com o rio Parna?ba, foi de 12,64 metros de profundidade e no meio-dia de ontem j? estava em 9,34 metros.

A vaz?o do rio Parna?ba ? de 2.851 metros c?bicos por segundo, em uma situa??o sob controle.

"N?o h? nenhuma raz?o para preocupa?es ao longo do rio Parna?ba", declarou Airton Freitas Feitosa.

A cota do rio Parna?ba ? de 6,72 metros de profundidade, mas ao meio-dia tinha come?ado a reduzir ainda mais a vaz?o.

Na barragem de Boa Esperan?a, em Guadalupe, do sul do Piau?, a vaz?o est? saindo do patamar de 1.200 metros c?bicos por segundo para 1.000 metros c?bicos por segundo. O reservat?rio da barragem de Boa Esperan?a, est? em 89,20% de sua capacidade de armazenamento de 5 bilh?es de metrso c?bicos de ?gua. Essa barragem gera energia para a regi?o e controla o n?vel de ?guas do rio Parna?ba, que separa o Piau? do Maranh?o.

O governador do Piau?, Wellington Dias, informou que o governo federal vai destinar R$ 118 milh?es para ajuda ?s fam?lias v?timas das cheias e para recupera??o de pontes e estra



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