STF se despede hoje do ministro Ricardo Lewandowski após 17 anos

Ele completa 75 anos no próximo mês, quando sairia compulsoriamente

STF se despede hoje do ministro Ricardo Lewandowski após 17 anos | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Nesta terça-feira, 11 de abril, marca a despedida do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado, que completará 75 anos em 11 de maio, decidiu antecipar em um mês sua aposentadoria por motivos acadêmicos. Ele deixa a corte após 17 anos de atuação.

A aposentadoria foi assinada em decreto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (6). O substituto de Lewandowski no STF ainda será escolhido pelo presidente. Nomes cotados no meio político são do jurista Manoel Carlos de Almeida, o favorito de Lewandowski, e de Cristiano Zanin, advogado de Lula.

Ricardo Lewandowski se despede do STF (Foto: Marcelo Camargo)

Indicado ao STF em 2006, no primeiro mandato do presidente Lula, Lewandowski é um dos poucos ministros que já tinha carreira na magistratura antes de chegar à suprema corte. Antes de ingressar no STF, ele foi desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e juiz do Tribunal de Alçada Criminal do estado.

Durante sua passagem pelo STF, Lewandowski presidiu o tribunal de 2014 a 2016. No último ano, como manda a Constituição, ele presidiu no Senado, na condição de presidente do STF, o julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 

"Eu pedi que a minha aposentadoria fosse tornada efetiva a partir do dia 11 de abril. Esta minha antecipação se deve a compromissos acadêmicos e profissionais que me aguardam. Eu agora encerro um ciclo da minha vida e vou iniciar um novo ciclo", disse o ministro em 30 de março, ao anunciar a saída.

Lewandowski informou que não conversou com o presidente da República sobre nomes para sucedê-lo no tribunal. "Penso que meu sucessor deverá ser fiel à Constituição, fidelíssimo à Constituição, aos direitos e garantias fundamentais nas suas várias gerações, mas precisa ser, antes de mais nada, corajoso e enfrentar as enormes pressões que um ministro do STF tem que enfrentar no seu cotidiano".



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