Surge medicamento para combater obesidade mórbida

O Qsymia será indicado para adultos obesos com índice de massa corporal (IMC) acima de 30.

Surge novo medicamento para combater a obesidade mórbida. | Reproducao Jornal Meio Norte
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A obesidade é um problema de saúde pública e cresce a largos passos, não só entre a população adulta, mas também entre as crianças. Os índices de obesidade infantil tornam-se cada vez mais preocupantes, pois traz consigo muitas outras doenças associadas. A indústria farmacêutica está na expectativa para a liberação da comercialização de um novo remédio para o tratamento da obesidade: o Qsymia, antigo Qnexa, da farmacêutica Vivus.

Depois de 13 anos sem aprovar nenhum medicamento contra a obesidade, a FDA - agência americana que regulamenta fármacos e alimentos - aprovou na última terça-feira, dia 17, a comercialização de um novo remédio para tratar a doença. Em menos de um mês, esta foi a segunda autorização que a FDA deu para drogas que são usadas para a perda de peso e o emagrecimento. Além de não aprovar novos medicamentos nesse período, a FDA também suspendeu a venda de outros remédios com a mesma finalidade por conta de seus efeitos colaterais.

De acordo com as informações divulgadas na imprensa durante toda a semana, o Qsymia será indicado para adultos obesos com índice de massa corporal (IMC) acima de 30 ou para adultos com sobrepeso e IMC acima de 27. Para estar enquadrado como possível candidato a ser tratado com o medicamento é preciso que estes tenham alguma comorbidade associada, como hipertensão, diabete tipo 2 ou colesterol elevado.

O medicamento aprovado é a mistura de dois outros já existentes: a fentermina (derivado da anfetamina que funciona como supressor de apetite) e o topiramato (anticonvulsivante usado no tratamento de epilepsia e enxaquecas). Os dois medicamentos já existiam no mercado americano isoladamente, mas tinham muitos efeitos colaterais quando administrados sozinhos. Assim, a união das substâncias reduziu a dose a ser consumida e os efeitos colaterais teoricamente ficariam menores.

No Brasil, os medicamentos para emagrecer derivados de anfetamina foram banidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado - restaram a sibutramina e o orlistate como alternativas oficiais aos pacientes.

Após um ano de tratamento, os resultados de dois ensaios clínicos mostram que, com a dose diária recomendada e com a mais elevada de Qsymia, os pacientes tiveram uma perda de peso média de 6,7% e 8,9%, respectivamente. Na média, cerca de 69% dos pacientes perderam ao menos 5% do peso corporal com a dose recomendada, em comparação com 20% dos pacientes tratados com placebo. Segundo especialistas no tratamento da obesidade, esse resultado é a maior perda de peso já obtida com um medicamento registrado nos EUA.

Os resultados alcançados pela sibutramina - que tem sua venda liberada no Brasil com receita de controle especial - pode ser alcançado com a menor dose do Qsymia. Contudo, o uso desse tipo de medicação deve ser feito apenas sob prescrição médica orientada e jamais deve ser ministrada através de auto-medicação.

A pesquisa semanal de preços realizada nas três principais redes de de farmácias da capital vem mostrando que os preços entre elas para os medicamentos pesquisados está acirrada, mas a rede de Farmácias Globo continua na liderança. O total registrado para esta semana nas Drogarias Globo foi de R$ 884,73, ocupando o primeiro lugar como estabelecimento mais vantajoso. Na segunda colocação está a Big Ben, com total de R$ 906,14, seguida pelas Farmácias Pague Menos com total de R$ 914,29.

*Confira tabela com preços de medicamentos nas farmácias de Teresina no Jornal Meio Norte de hoje (22 de julho)



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