Suspeito de lançar rojão ganhava R$ 150 para causar confusão em protesto, afirma advogado

De acordo Tadeu, ônibus iam buscar jovens moradores de áreas pobres para participar dos protestos.

Caio Silva de Souza foi preso no município de Feira de Santana | Agnews
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Jonas Tadeu, advogado de Caio Silva de Souza, disse que jovens como o seu cliente recebem dinheiro para tumultuar as manifestações. Segundo o advogado, em entrevista para o canal pago Globonews, os jovens pobres chegam a receber R$ 150 por protesto. De acordo Tadeu, ônibus iam buscar jovens moradores de áreas pobres para participar dos protestos.

De acordo com o advogado, Souza e Fábio Raposo, que também está preso por participação na morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Band, os jovens "tiveram a liberdade tomada por quem fomenta o terrorismo social". Souza foi preso na madrugada desta quarta (12) na Bahia e já foi encaminhado para uma penitenciária no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, ele pretendia fugir para o Ceará onde ficaria na casa do avô.

Durante a entrevista, Tadeu sugeriu que a entrevistadora investigasse partidos políticos, deputados e vereadores que teriam participação no aliciamento dos jovens para participar dos protestos. Ainda segundo a defesa de Souza e Raposo, os rojões, máscaras e o dinheiro são entregues por quem alicia esses jovens.

Tadeu afirmou que desconhece o nome de quem é responsável por aliciar os jovens e que seus clientes sabem apenas os apelidos deles.

Em entrevista para a Rede Globo na manhã desta quarta, o advogado disse ainda que Souza é um "jovem que é miserável financeiramente, de baixo discernimento, de ideais de mudar o mundo".

Ele também negou que Souza e Raposo sejam adeptos à tática Black Bloc.

Ainda segundo o advogado, Souza e Raposo não tem condições financeiras de pagar um advogado e ele optou em ajudá-los e trabalhar sem receber por isso porque já conhecia Raposo. Ele conta que rapaz também pretendia fugir e foi ele quem ajudou a convencê-lo a se entregar à polícia.

Souza admitiu, em entrevista à Rede Globo, que acendeu o rojão que atingiu o cinegrafista no protesto realizado na quinta-feira (6) no centro do Rio. Ele afirmou, no entanto, que não tinha a intenção de atingir ninguém e que pensou que o artefato era um "cabeção de nego" [um artefato que funciona como uma bomba e que não é projetado com um rojão].



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