Apple já passa da Lenovo em vendas na China

Ao que parece, para a Apple e a Lenovo, os bons ou maus resultados dependem do ponto de vista de cada uma sobre a análise dos dados

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O crescimento até agora imbatível da Apple no mercado da computação lembra os anos de soberania quase inquestionável da Microsoft. A Apple, embora seja o concorrente de maior risco para a Microsoft, ainda não conseguiu colocar seu Mac no topo da lista de vendas, mas já passa a Lenovo no número total de vendas de produtos na China.

A Lenovo, que era a empresa do mercado de PCs que mais crescia pelo sétimo trimestre consecutivo, informou que suas vendas na China aumentaram 23,4% em um ano, o que representou ganhos de US$ 2,8 bilhões, permitindo-lhe consolidar a sua posição como líder do mercado de PCs na China, segundo Yang Yuanqing, presidente-executivo da empresa.

No entanto, o sucesso do iPad, iPhone e computadores Mac no segundo semestre fizeram com que a Apple superasse a Lenovo em número total de vendas de produtos no país (US$ 3,8 bilhões; seis vezes mais que no ano anterior), incluindo Hong Kong e Taiwan.

Para os chineses, Hong Kong e Taiwan não entram na contabilidade da China, mas, ainda assim, segundo especialistas isso não faz diferença, a Apple continua superando a Lenovo, que precisaria de mais US$ 1 bilhão em vendas para concidir com a receitas da "maçã" nos dois lugares.

Jenny Lai, chefe da Taiwan Research no HSBC, disse que as vendas da Lenovo nos dois mercados "não seria suficiente para compensar a diferença de US $ 1 bilhão". Mas Yang, falando ao jornal Financial Times, em Nova York, rejeitou a comparação. "Seu cálculo inclui o negócio de telefone, mas o foco principal da Lenovo está em PCs, o nosso negócio de telefonia não é tão forte, mesmo na China".

"Se você comparar o negócio de PC ainda temos uma vantagem muito à frente de qualquer um dos nossos concorrentes", disse ele, observando que partes da Lenovo no mercado de PCs da China aumentou no último trimestre de 2,3% para 31,7%. De fato, a receita da Lenovo subiu 15%, indo a um recorde de US$ 5,9 bilhões, apesar da baixa demanda por produtos na Europa e nos Estados Unidos devido aos entraves econômicos.

Ao que parece, para a Apple e a Lenovo, os bons ou maus resultados dependem do ponto de vista de cada uma sobre a análise dos dados. Na guerra por espaço no mercado, vale tudo para sair na frente. Na economia, a aparência também é importante, um bom resultado é capaz de mover as bolsas de valores e alavancar quem está em cima e afundar ainda mais quem está por baixo. E todas querem reforçar seu status de "líder de mercado".



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