Facebook vai deixar escolher amigo para gerenciar conta em caso de morte

Fazer planos para a vida após a morte digital pode parecer mórbido, mas pode trazer clareza para uma questão que é ao mesmo tempo legal e desafiadora.

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O que acontece com o perfil de um usuário no Facebook quando ele morre? Até então, a família podia contatar a rede social para congelar a conta, transformando-a em um memorial. Agora, a rede social permite que você escolha um “contato herdeiro” para cuidar do que você deixou para trás.

O contato escolhido poderá administrar convites, posts de despedida e fotos em seu nome, enquanto for preciso na rede social. A função irá esta disponível primeiro nos EUA, mas no resto do mundo irá ficar disponível muito em breve. Os usuários podem acessá-lo indo ao menu Settings (configurações) > Security (Segurança) e lá escolher um “Legacy Contact”.

Fazer planos para a vida após a morte digital pode parecer mórbido, mas pode trazer clareza para uma questão que é ao mesmo tempo legal e desafiadora. Em 2013, o Google tornou-se a primeira grande empresa de Internet para permitir que os usuários selecionem herdeiros digitais para o seu Gmail, armazenamento em nuvem e outros serviços, apelidado de “gerentes de contas inativas.”

No caso do você só pode escolher uma pessoa; não há como inserir uma alternativa. Por isso pense bem. O contato escolhido para cuidar da conta não será capaz de fazer o login como se fosse a pessoa que faleceu. Ou seja, não poderá fazer novos posts como se fosse a pessoa que morreu, ver suas mensagens privadas, ou mesmo enviar mensagens de qualquer espécie como se fosse ela.

Ainda de acordo com a rede social, é possível informar se você prefere ter a sua conta Facebook excluída permanentemente. Até o momento, era possível transformar uma conta em memorial, sem um novo administrador. O perfil fica mais protegido e marcações com o nome da pessoa ficam ocultas.

Este ainda é um tema controverso. Às vezes, o Facebook comete a gafe de exibir “Falecido curtiu Tal Página” no feed de notícias dos amigos: quando ninguém avisa ao Facebook que um usuário morreu, a rede social opera no pressuposto de que ele está vivo, e recicla seus likes.

Nos EUA, um grupo de advogados se uniu em 2014 para elaborar uma lei que dá acesso à vida digital de pessoas falecidas aos seus entes queridos.

Antes dessa função, o Facebook tinha como política “congelar” a conta de uma pessoa, após a companhia ser notificada que o dono do perfil tinha morrido.



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