Finissimo, smartphone de dois chips custa apenas R$ 140,00; veja critica

Ele chega com o título de um dos celulares dual-chip mais finos do mundo.

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Recém lançado no mercado nacional, o Niivo ZB-1 é um celular com suporte para dois SIM perfeito para quem preza por economia mas não abre mão de uma aparência sofisticada. Ele chega com o título de um dos celulares dual-chip mais finos do mundo, sustentado pelos seus 7,6 mm de espessura (atrás do Huawei Ascend P6, que tem 6,2 mm), e traz especificações básicas por um preço bastante acessível: R$ 179. Confira neste review do Niivo ZB-1 todos os seus pontos fortes e fracos.

Design

Sem dúvida, design é o carro-chefe do ZB-1. Seu corpo fino ? tanto na espessura (7,6 mm) quanto na largura (45 mm) -, juntamente com a tampa traseira em metal, cantos arredondados e bordas cromadas, imprime um visual sóbrio e elegante ao aparelho. Com 11 cm de comprimento e 60 g, ele é leve, discretíssimo e cabe em qualquer bolso.

Por ser bastante pequeno para os padrões atuais, num primeiro momento é estranho ?sobrar? tanta mão na hora de segurar. Essa característica está longe de ser um problema para pessoas com mãos pequenas. Mas os demasis podem sentir certo desconforto na pegada, sobretudo realizando tarefas que exigem ambas as mãos, como a digitação.

Ele é um típico aparelho barra antiguinho, com bom equilíbrio na divisão de espaço frontal entre tela (2 polegadas), teclado físico e saída de áudio. As teclas apresentam números em tamanho razoável, o que deixa ainda mais clara a vocação do ZB-1: ele é voltado para um público mais velho, que não usa muitos aplicativos e quer um sistema com o qual já está acostumado.

A fabricante taiwanesa economizou acertadamente nos botões, ao contrário do que fez com modelos anteriores. Desta vez, a frente conta apenas com seis botões, fora os numéricos. Na lateral esquerda ficam a entrada USB, onde também é conectada a bateria, e o botão de volume; o lado direito é completamente livre.

Mas há um ponto contra no quesito aparência. A tampa traseira de metal é muito bonita quando limpa, mas fica extremamente suja logo na primeira pegada. É preciso ficar limpando o celular constantemente para que ele se mantenha com um visual bacana, e obviamente isso tende a irritar o usuário. A peça também arranha com facilidade, comprometendo em pouco tempo a elegância proposta pela marca.

Em contrapartida, o mecanismo de abertura da tampa, que funciona com uma simples puxada na trava, é muito prático e torna ainda mais simples a inserção e retirada dos cartões SIM, microSD e da bateria. Em termos de design, dá para afirmar que há muito mais acertos que erros, mas o acabamento precisa ser repensado para um próximo modelo.

Função dual-chip

O maior acerto do ZB-1 é como ele deixa o uso dos dois chips simultâneos muito fácil. A começar pelo fato de que há dois botões físicos ?send?, um para cada linha, que elimina a necessidade de entrar em qualquer menu para fazer a ligação. Basta digitar o número e apertar o botão da esquerda para usar o SIM 1 ou o da direita para usar o SIM 2.

Não há travamentos para operar nenhuma das duas linhas, tanto fazendo quanto recebendo chamadas. Assim que você insere os chips, ele vai perguntar se deseja copiar as informações contidas neles. Até aí, normal, mas o ZB-1 faz essa transferência de forma bastante rápida e eficiente, o que não é tão comum assim.

Outro aspecto importante é que não é preciso configurar nada manualmente. Todos as funcionalidades, incluindo os serviços de dados GRPS, MMS e WAP, são automaticamente identificados pelo aparelho em ambos os chips, e cada um pode ser alterado de forma simples e independente.

Sistema

Se facilidade é a palavra que define o uso dos dois chips para ligações, o mesmo não se pode dizer em relação à navegação pelo sistema. A interface simples e aparentemente intuitiva esconde problemas bastante significativos, a começar pelo menu principal. Logo de cara você fica um pouco confuso sobre qual submenu está selecionado, porque a diferença entre o ícone escolhido e o normal é muito pequena (o selecionado fica ligeiramente maior), então é preciso mover o cursor algumas vezes para se situar.

A organização dos menus, assim como os ícones escolhidos para representá-los, também não foi muito feliz. O aplicativo do Facebook, por exemplo, fica dentro de ?organizador?, o que não faz nenhum sentido. A conexão com a rede social é bastante lenta, diga-se de passagem, assim como a do Yahoo! Messenger, e ambas apresentam falhas por diversas vezes.

Em muitas telas também não aparece a inscrição ?voltar? para a anterior, dando a impressão de que é preciso apertar o botão de desligar e começar a navegação toda do zero. Isso pode atrapalhar quem não tem tanta familiaridade com celulares.

Nesse quesito, o que o ZB-1 tem de positivo é o fato de estar em português e possuir poucos desdobramentos dos menus. Depois de um curto tempo de uso, mesmo usuários menos experientes saberão exatamente como fazer determinada tarefa, já que é bem simples de lembrar os caminhos.

Funções

Para um feature phone, o gadget tem funcionalidades interessantes, como acesso à Internet (via WAP 2.0) e Bluetooth. A conexão com a web funciona dentro do que se espera deste tipo de dispositivo: é lenta, mas sem (muitas) falhas ? durante os testes, ele só não conseguiu acesso uma vez.

A parte sonora merece elogios, tanto repoduzindo músicas salvas no telefone quanto tocando rádio FM. É preciso ressaltar, porém, que isso não se aplica ao toque de recebimento de chamadas. Mesmo no volume mais alto, o som é abafado; a qualidade da ligação é ótima.

O ZB-1 também reproduz vídeos nos formatos 3GP, AVI e MP4, de até 320 x 240 px. O tamanho é muito pequeno para assistir vídeos feitos em outros dispositivos, que normalmente não atendem a essas limitações. O recurso serve mais para ver pequenas gravações feitas a partir do próprio telefone.

Fora isso, ele conta com as funções básicas de praticamente todo telefone: alarme, calendário, calculadora, gravador de voz e serviço de SMS e MMS. Há ainda dois joguinhos, um quebra-cabeça e um de combinar sushis, com sistemática idêntica à do Candy Crush (mas sem todos aqueles recursos visuais, é claro).

Tela e Câmera

Apesar de pequena, a tela de 2 polegadas consegue mostrar todas as ferramentas com ícones e fontes em tamanho razoável. A resolução é de apenas 240 x 320 pixels (cerca de 200 ppi), mas o bom brilho compensa a baixa qualidade. Claro que está muito aquém das especificações de smartphones, mas perfeitamente de acordo com o preço cobrado.

A câmera de 1,3 megapixels é bem fraca. Nas configurações, é possível escolher entre três opções de qualidade de imagem: ruim, normal e boa. Não há diferença relevante entre elas, e mesmo com a melhor alternativa selecionada, as cores são apagadas e a foto sai desfocada, principalmente em ambientes internos.

Memória

A capacidade de armazenamento interno é de 128 MB, com entrada para cartão microSD de até 8 GB. São especificações modestas mas que, considerando a finalidade do telefone, tendem a satisfazer o consumidor. Há ainda espaço para gravar mil contatos, 500 SMSs e 100 MMSs.

Bateria

Como todo bom basicão que se preze, a bateria dura bastante. As informações oficiais da fabricante garantem 5 horas de conversação direto e até quatro dias em stand-by. Na vida real, com uso contínuo mas moderado do celular ? fazendo e recebendo chamadas, mandando SMS, jogando e entrando no app do Facebook -, a bateria de de 480 mAh aguentou quase dois dias.

Conclusão

O Niivo ZB-1 tem um bom custo-benefício e desempenha a sua principal função, a dual-chip, de forma fluida e simplificada. Seus problemas de usabilidade são facilmente superados após o primeiro contato, mas alguns aplicativos apresentam problemas, como o Facebook e Yahoo! Messenger.

Como a fabricante taiwanesa tem foco na América Latina, ele possui ainda a vantagem de ter ampla assistência técnica, ser homologado pela Anatel e dar garantia de 1 ano no aparelho, 6 meses na bateria e 3 meses nos acessórios (a caixa vem com celular, bateria, cabo USB, carregador de parede bi-volt, fone de ouvido e manual em português).



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