Por US$ 1 bilhão, Microsoft compra patentes do grupo AOL

O acordo só será concluído no final do ano, após aprovação de órgãos reguladores nos Estados Unidos.

Entre tecnologias compradas, estão algumas de buscas, mapas e geolocalização | (Foto: Divulgação)
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Microsoft fechou um acordo para a compra de mais de 800 patentes da AOL por pouco mais de US$ 1 bilhão, informou a companhia de serviços e conteúdo para internet nesta segunda-feira (9).

A AOL continuará a deter 300 patentes, que incluem os segmentos de anúncios, busca e mapeamento e disse ter recebido licenciamento das patentes vendidas à Microsoft. O CEO da AOL, Tim Armstrong, afirmou em memorando aos funcionários da empresa que as patentes vendidas envolvem ?tecnologias essenciais e estratégicas?.

A companhia de serviços e conteúdo para internet disse que planeja retornar uma "significativa porção da arrecadação da venda" para seus acionistas.

Por enquanto, não está claro como a Microsoft deverá utilizar as patentes compradas, segundo o site especializado em tecnologia ?TechCrunch?. Entre as tecnologias compradas, algumas estão relacionadas a dispositivos móveis e serviços de mensagens instantâneas, além de serviços baseados em localização e entrega de conteúdo personalizado ? que podem ser usadas pela Microsoft, por exemplo, no sistema móvel Windows Phone e no buscador Bing.

"Este é um portfólio valioso que temos seguido por anos e analisado em detalhes por meses", disse o conselheiro geral da Microsoft, Brad Smith.

A AOL têm se esforçado nos últimos anos para se manter ?viva? no mercado web. No ano passado, a empresa anunciou que iria se reorganizar, após uma série de demissões de funcionários, reforçando sua divisão de serviços web.

A transação inclui a venda de uma unidade da AOL, e por isso a empresa espera registrar uma perda de capital por motivos fiscais. Se o negócio não for concretizado, a Microsoft terá de pagar à empresa uma taxa de terminação de 211,2 milhões de dólares, informou a AOL em um documento regulatório.

O acordo só deve ser concluído no final do ano, pois depende ainda de aprovação de órgãos reguladores nos Estados Unidos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES