A internet nos deu a oportunidade de ficar em contato direto e muito mais "real" com celebridades que adoramos. Onde mais imaginaríamos bater um papo com a Xuxa? Curtir o dia-a-dia do Luciano Huck ou mesmo saber como o Silvio Santos e sua família aproveitam os dias de folga?
Nesse meio tempo também fomos apresentados a um novo séquito de novas celebridades, as webcelebridades. Gente como a gente que por ter o dom da palavra ou saber usar muito bem os canais sociais da rede, ficam populares em um nicho e acabam chamando a atenção de imprensa, anunciantes e celebridades "do mundo real".
Um dos primeiros grandes exemplos brasileiros de webcelebridade que migrou da internet para o mundo real foi a MariMoon, muito popular no fotolog, a paulistana Mariana de Souza Alves Lima, primeiro estrelou uma campanha publicitária junto com outras fotologgers para a Melissa, logo depois sua carreira meteórica a levou para a MTV, onde apresentou programas de muito sucesso no canal até pouco antes de seu fechamento.
Encurtando um pouco a narrativa, em setembro do ano passado, o Youpix (e vários outros sites) entrevistaram Wellington Campos. Na época o cara "ostentava" 4 milhões de seguidores e ganhou da imprensa o título de "Brasileiro mais popular do Instagram", não apenas por causa de seu número expressivo de seguidores, mas também por conta de seu número de curtidas nas fotos.
Com uma ideia simples, Wellington tinha conquistado o que muita gente tenta: a fama. E já angariava patrocinadores interessados em anunciar dentro de suas redes sociais. Por causa dessa fama, Wellington não apenas entrou para o mundo dos publieditorias (mensagens publicitárias em forma de texto e imagem que inundam diversos perfis na internet), ele conseguiu que o personagem que ilustra suas postagens aparecesse com o Neymar durante a copa do mundo.
Há cerca de uma semana, o Instagram anunciou em mensagem para todos os seus usuários que apagaria perfis fakes e spammers da rede. Não divulgaram o critério de escolha, mas enfim: se fosse igual como foi no Facebook - pensei eu - não mudaria muita coisa. Só que no caso do Instagram mudou sim. MUITO!
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