Satélites indicam temporada intensa de furacões no Atlântico

Quem acompanha as notícias meteorológicas tem notado intensos fenômenos climáticos

furacão | Pixabay
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Quem acompanha as notícias meteorológicas tem notado intensos fenômenos climáticos como chuvas intensas, ventos fortes e até neve em regiões do sul do país, muitos deles motivados pelo de formação de um ciclone extratropical no oceano Atlântico. Em contraste a isso, nas últimas semanas foram registrados inúmeros focos de incêndios florestais pelo país com origem no desmatamento na região amazônica. A notícia está no site CanalTech.

O fato é que nada disso seria possível sem o monitoramento por sistema de satélites na órbita terrestre, que identificaram uma temporada de furacões no oceano este ano, responsável por fenômenos climáticos como alguns dos citados e outros que ainda estão por vir até o final de outubro.

A afirmação vem do cientista Jim Yoe, do Serviço Nacional de Meteorologia da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), em entrevista dada ao site Space.com. "Estávamos prevendo uma temporada de furacões acima da média. O cenário realmente [foi] montado para ter muitos furacões este ano", revela.

Mesmo em órbita, satélites monitoram o fundo do mar

A NOAA e outras organizações com os mesmos fins utilizam satélites que orbitam na mesma velocidade da rotação da Terra, em torno de 35.888 quilômetros, para realizar o monitoramento do clima. Tais aparelhos contam com tecnologias avançadas de imagem, que contribuem para estudar a temperatura da água do mar, responsável por dar origem a furacões, e a identificação rápida da formação e movimentos dessas ocorrências.

“Nossos satélites nos dão uma visão em grande escala. Pense em nossas câmeras digitais e em como elas são melhores, nas imagens mais nítidas que obtemos hoje em comparação com 20 anos atrás. Olhamos para o vento, rastreamos os movimentos das nuvens para ver quais são as velocidades e direções do vento, se elas vão favorecer a formação e intensificação dos furacões também”, revela o cientista.

Com o satélite denominado Suomi NPP da NASA-NOAA, a instituição meteorológica também tem rastreado o furacão Genevieve, localizado no Oceano Pacífico e que atualmente encontra-se na categoria 3 da escala Saffir-Simpson (que vai até 5), corroborando assim para que, além de marcado pela pandemia de COVID-19, 2020 também possa ser considerado o ano dos furacões.

 



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