Teresina cresce e atrai interesse de investidores

Teresina tem o que comemorar nestes 169 anos de existência. A cidade que combateu a Covid-19 não ficou parada no tempo, gerou emprego e continua crescendo. Marcelo Martins Eulálio, secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, revela que a capital tem dois polos empresariais.

"No polo empresarial sul temos 26 empresas ativas, com mais 15 empresas que expressaram intenção de iniciar investimentos nesses próximos 180 dias. No polo empresarial norte, temos duas empresas ativas", conta, enfatizando, ainda, que a cidade tem várias empresas abrindo filiais, especialmente no setor supermercadista.

Segundo Marcelo Eulálio, são mais de 15 empresas que apresentaram intenção de se instalar no polo empresarial sul. "A expectativa é de que essas empresas possam se instalar até o final do ano", comenta.

Empresa no Polo Empresarial de Teresina (Victor Gabriel)

Serviços 

Para o secretário, a área de serviços é a que mais emprega, seguida do comércio, construção e indústria da transformação. Ele informa ainda que as micro e pequenas empresas são responsáveis pelo maior número de empregos.

Conforme o secretário, o CAGED e o SEBRAE, os pequenos negócios criaram, nos últimos 12 meses, cerca de 2,1 milhões de vagas no Brasil, o que corresponde a quase 72% de todos os postos originados no país. "Esse número é quase três vezes maior que o das médias e grandes empresas (MGE) que contrataram, entre julho de 2020 e junho de 2021, pouco mais de 717 mil trabalhadores.  No Piauí, no mesmo período, foram criadas 20.217 vagas nas micro e pequenas empresas, quantidade seis vezes maior que a gerada nas médias e grandes empresas, que foi de 3.436 postos de trabalho, a maioria em Teresina", diz.

Empresa que atua em Teresina (Victor Gabriel)

Para Marcelo Eulálio, o grande desafio para a atração de investimentos para a capital, atualmente, é a burocratização, que já está sendo objeto de estudo por uma comissão interna da Prefeitura.

"A determinação do Prefeito é que se diminua consideravelmente a burocratização, permitindo-se que as licenças e alvarás de construção e funcionamento possam ser emitidos, no máximo, em 30 dias. Nossa meta é geração de mais emprego e renda, atrair mais investimentos e trabalhar para a desburocratização", relata.