Transexual brasileira é achada morta em Portugal após relatar ameaças

Ela desapareceu no dia 1º de janeiro, após ir visitar uma amiga. Devido à pandemia, irmã da vítima não consegue viajar para ter mais informações sobre o caso e tentar trazer o corpo para o Brasil.

trans | Reprodução
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Uma transexual de Goiânia foi encontrada morta em uma praia de Portugal na tarde de segunda-feira (11). Angelita Seixas Alves Correia, de 31 anos, era personal trainer e instrutora de dança. A irmã, Suzana Alves Alcântara, de 42 anos, disse que Angelita relatou, em uma live, estar sofrendo ameaças, mas não deu detalhes. Ela estava desaparecida desde o dia 1º de janeiro.

Suzana contou que a irmã se mudou para Portugal em 2016 e se casou lá em 2018. Ela morava na cidade de Matosinho. No dia 1º saiu de casa dizendo ao marido que iria até a casa de uma amiga.

“À noite, eu vi uma notificação no Instagram dela fazendo uma live. Ela disse que estava sendo ameaçada, mas que não tinha medo. Em seguida, a live pausou. Minha sobrinha chegou a ligar para ela depois e contou que a Angelita estava muito nervosa, olhando para os lados e pedindo para ligar para o marido dela”, contou.

Depois disso, a personal não foi mais vista. “A gente estava em contato diário com a polícia lá e tínhamos a esperança de encontrar ela com vida”.

O corpo de Angelita foi encontrado por um surfista, que chamou a polícia. Junto, foram encontrados alguns objetos pessoais da vítima. A família entrou em contato com a polícia em Portugal, mas ainda não conseguiu informações sobre o caso.

Suzana entrou em contato com o consulado português e está aguardando uma resposta para saber se conseguirá viajar. Ela também espera que a polícia passe informações sobre as investigações da morte de Angelita.

O G1 entrou em contato com o Itamaraty por email às 7h10 para saber se o órgão foi notificado sobre a morte da goiana e aguarda resposta.

Devido à pandemia de Covid-19, Suzana não sabe se vai conseguir viajar para Portugal. “As fronteiras estão fechadas. E se eu conseguir viajar, não sei se consigo voltar. Também não sei se vou conseguir trazer o corpo dela nessa situação e se o marido também vai autorizar”, contou.



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