Trio tenta sacar cheque clonado de R$ 49 milhões e é preso no Ceará

Pai, filha e um terceiro queriam depositar cheque falso com dados de uma empresa de Goiás. Delegado diz que cheque é 'materialmente falso'.

cheque | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Três pessoas da mesma família foram presos enquanto tentavam descontar um cheque clonado de R$ 49,3 milhões em uma agência bancária no Bairro de Fátima, em Fortaleza, no Ceará.

Trio foi preso em flagrante

O cheque tinha assinatura falsa de um gerente de banco em São Paulo. Três foram presos em flagrante em uma agência bancária. Delegado Carlos Teófilo do Departamento de Polícia de Fraude e Falsificação, dois dos três suspeitos inicialmente tentaram um golpe de R$ 1 milhão em uma agência bancária usando um contrato fictício. Eles são pai e filha. Então outro homem se juntou a eles, pedindo que compensassem um cheque de R$ 49 milhões. 

Eles disseram que o dinheiro foi obtido com trabalhos feitos para várias empresas. "Este cheque é falso. O papel não é real, não foi emitido pelo banco. É uma verificação física ”, afirma o delegado. Os suspeitos foram acusados de crimes de mentira ideológica, falsificação de documentos, utilização de documentos falsos e tentativa de fraude.

Distribuição do dinheiro

Conforme o delegado que investiga o caso, os três procuraram a agência bancária solicitando a transferência de R$ 49,3 milhões, que seriam distribuídos em várias contas bancárias. O gerente do banco achou inicialmente que distribuição do dinheiro seria feita através de transferência. Os suspeitos, no entanto, apresentaram um cheque, o que gerou a suspeita de fraude por parte do gerente. O gerente também informou ao policial que o cheque estava em nome de uma empresa cuja proprietária é de Goiás. O delegado investiga se a mulher foi vítima dos suspeitos.

"Eles imaginaram que, com o banco aqui em Fortaleza vendo um cheque com a assinatura do gerente executivo do banco de São Paulo, conseguiriam sem nenhum problema obter essa quantia", relata o delegado.

Os suspeitos teriam feito o contrato falso como forma de mostrar que havia clareza na negociação que eles tinham feito, segundo o delegado.

Fraude em empresa de Goiás

A polícia acredita que os suspeitos conseguiram dados da empresária goiana proprietária dos R$ 49 milhões, e os três estavam usando o nome da empresa de forma criminosa.

"O objetivo deles era de colocar, repassar, transferir esses valores para diversas contas. A história era que um milhão ia para conta da empresa da dupla, e o restante queriam que fosse transferido para diversas outras contas", diz Teófilo.

A polícia não conseguiu identificar outros suspeitos de envolvimento no crime pelo fato de o trio não ter repassado dados de outras contas bancárias para transferências.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES