Trump diz que não vai deixar China se tornar maior economia do mundo

Em entrevista à rede televisiva Fox News neste domingo (19), ele defendeu guerra comercial contra produtos chineses.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (19), em entrevista à rede de TV Fox News, que a China pretende se tornar a maior economia do mundo, mas que isso não vai acontecer enquanto ele estiver no poder.

Os EUA e a China estão em uma escalada de protecionismo econômico. Os americanos elevaram tarifas de importação de 5.000 produtos chineses, e Pequim retaliou com uma taxa em cerca de 2.500 itens americanos.

Para Trump, essa é parte de uma estratégia da China para se tornar a maior economia do mundo.

"Acredito que essa seja a intenção deles. Eles são ótimas pessoas, têm uma cultura incrível. Eu gosto muito do presidente Xi [Jinping], mas ele está do lado da China e eu estou do nosso lado", afirmou em ao apresentador Steve Hilton, na Fox News.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. — Foto: Carlos Barria/Reuters

A entrevista foi gravada na semana passada na Casa Branca, mas exibida no domingo (19).

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Trump acusou seus antecessores de serem fracos demais com a China. "Com eles, nunca tiramos 10 centavos da China. Não culpo os chineses, mas todos os nossos presidentes, e não só Obama. Eles deixaram isso acontecer", disse o presidente norte-americano.

"Estou muito feliz, pois a China não está tão bem quanto nós [na economia]. Se Hillary Clinton tivesse virado presidente, a China hoje seria uma economia maior do que a nossa." - Donald Trump

O presidente disse, ainda, que muitas empresas estão saindo da China e se mudando para outros países asiáticos, como o Vietnã, por causa das tarifas impostas pelos Estados Unidos.

"É a maior realocação da atualidade. E você vai ver muitas empresas americanas fazendo mais produtos nos Estados Unidos. Podem até comprar da China, mas tiraremos deles com tarifas. Isso não é tão ruim. Mas vou tirar deles e dar para os nossos agricultores."

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Ele acrescentou que nenhum acordo com a China chegará a "50%" para cada um. "Tínhamos um acordo muito forte, tínhamos um bom acordo, mas eles mudaram [o acordo]. Então eu disse, OK, vamos tarifar os produtos deles", contou.

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