Tufão: Vamco deixa mortos e coloca capital debaixo d'água

Bairros de Manila ficaram alagados e ventos chegaram a 155km/h.

Imagem aérea mostra as enchentes na cidade de Manila, capital das Filipinas, nesta quinta-feira (12) | Ace Morandante/Malacanang Presidential Photographers Division/AP
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Muitos bairros de Manila ficaram alagados após a passagem do tufão Vamco nesta quinta-feira (12), o terceiro a afetar as Filipinas em poucas semanas, que deixou pelo menos 11 mortos no país. Informações do site G1

Imagem aérea mostra as enchentes na cidade de Manila, capital das Filipinas, nesta quinta-feira (12)        

Vamco tocou o solo na quarta-feira à noite no leste da principal ilha, Luzon, com ventos de 155 km/h. O tufão se afastou do arquipélago pelo oeste nesta quinta-feira e segue para o Mar da China.

Ao menos 11 pessoas morreram, e outras nove estão desaparecidas em duas regiões de Luzon, segundo relatórios da agência de combate aos desastres naturais.

A região de Bicol ainda não se recuperou das passagens dos tufões Molave e Goni, que deixaram milhares de desabrigados e provocaram graves inundações nas últimas semanas.

As autoridades alertaram nesta quinta-feira para o risco de deslizamentos de terra, assim como de ondas acima do normal na costa.

Com uma população de 12 milhões de habitantes, a capital Manila ficou paralisada em alguns bairros pelas chuvas torrenciais. O cenário era parecido em várias províncias.

"Muitas áreas estão alagadas. Há muitos pedidos de ajuda" na província, declarou Rouel Santos, de 53 anos, um funcionário aposentado dos serviços de emergência na província de Rizal, perto de Manila.

Santos explicou que as inundações são semelhantes ao quadro deixado pela passagem em 2009 do tufão Ketsana, conhecido nas Filipinas como tempestade tropical Ondoy, que deixou centenas de mortos.

Um alto funcionário da Proteção Civil disse que as chuvas provocadas por Vamco "se aproximavam do volume" das de Ondoy. Segundo ele, as inundações podem se agravar, porque os cursos de água já estão cheios.

Em Marikina City, um dos bairros mais afetados da capital, os membros da Cruz Vermelha das Filipinas usavam embarcações para resgatar as pessoas presas em suas casas. Em algumas ruas, a água chegava na altura da cintura.

"O que estamos vivendo é comparável em magnitude com Ondoy", declarou o prefeito de Marikina City, Marcelino Teodoro, à CNN Filipinas.

"Muitas pessoas estão presas nesse momento em seus telhados, ou no segundo andar" de suas casas, contou.

- "Sob controle" -Os pedidos de ajuda "chegam aos montes", declarou o vice-diretor de Operações da Proteção Civil, Casiano Monilla.

Segundo o responsável, muitas pessoas não deram atenção aos avisos de evacuação antes da chegada do tufão.

"Não esperava que seria assim", disse Rosalinda Opsima, que abandonou sua casa junto com seu marido, diante da repentina inundação.

Cerca de 180.000 pessoas se refugiaram em centros de evacuação, segundo a Proteção Civil, como escolas e academias.

Os serviços meteorológicos alertaram que a costa, incluindo Manila, pode ser devastada por tempestades ciclônicas que são particularmente perigosas e fortes o suficiente para inundar as planícies.

O presidente filipino, Rodrigo Duterte, afirmou em um comunicado que o governo tem "a situação sob controle" e prometeu indenizações econômicas, bens materiais, abrigos e atendimento psicológico para os afetados.

Os filipinos são afetados a cada ano por, em média, 20 tempestades tropicais e tufões.

Em 2013, o tufão Haiyan provocou mais de 7.300 mortos, sobretudo na cidade central de Tacloban.



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