Turismo de café atrai visitantes e vira opção para passeios seguros

Com protocolos de biossegurança, fazendas apresentam a história de um dos produtos mais consumidos no Brasil

Com protocolos de biossegurança, turismo de café vira opção para passeios seguros | Divulgação/ValedoCafé
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Como o Carnaval será diferente neste ano no Brasil, sem as suas festas típicas, a Agência de Notícias do Turismo segue listando alternativas de passeios para o período - e que seguem protocolos de prevenção à Covid-19. Uma delas permite conhecer um pouco mais de um dos produtos mais apreciados no país: o café, estrela de roteiros por fazendas espalhadas pelo território nacional e onde é possível curtir a data com tranquilidade. Algumas opções oferecem uma imersão no mundo da bebida, incluindo visitação a lavouras, hospedagem em casarões históricos degustações especiais e até passeios de balão.

O Vale do Paraíba, por exemplo, situado no Sul do estado do Rio de Janeiro, abriga o Vale do Café, região turística onde o grão foi a principal fonte de renda no Século XIX e garantiu ao Brasil a liderança na produção e exportação do produto à época. Atualmente, é possível agendar visitas e se aprofundar na história e na cultura cafeeira. Integram o Vale os municípios de Vassouras, Valença, Rio das Flores, Barra do Piraí, Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Paraíba do Sul e alguns distritos, como Ipiabas e Conservatória, que pertencem a Barra do Piraí e a Valença.

A bacharel em Turismo Adriana Lavinas, presidente do Conselho Municipal de Turismo de Vassouras, conta que a região proporciona inúmeras oportunidades, como visitas guiadas a propriedades históricas e o Observatório Magnético de Vassouras. “Temos o Museu Casa da Hera, que pertenceu a Eufrásia Teixeira Leite (herdeira, filantropa brasileira e considerada a primeira mulher a investir na Bolsa de Valores do Brasil), e que possui um acervo riquíssimo em mobília e roupas de época, muito procurado por todos os visitantes”, acrescenta Lavinas.

Sócia e diretora de uma agência de viagens e de receptivo no Vale do Café, Adriana enfatiza que a empresa adota todas as medidas de prevenção ao novo coronavírus recomendadas por organizações de saúde: medição de temperatura, distanciamento social, uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel, entre outras. Além disso, a agência possui o Selo Turismo Responsável do Ministério do Turismo, o Selo de Turismo Consciente do Estado do Rio de Janeiro e o Selo Municipal de Turismo Consciente.

ROTEIRO - Já em Minas Gerais, a Rota do Café Especial, percurso de 35 km que compreende os municípios de Carmo de Minas e São Lourenço, permite vivenciar uma experiência única, com visitas a fazendas centenárias, que contam um pouca da história da bebida e como ela é produzida; explicações de guias e paradas em mirantes. O turista também pode desfrutar de um belo passeio de balão e aproveitar a vista privilegiada da região, repleta de plantações de café e fazendas em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira.

Experiência no balão é uma das possibilidades do turismo de café em MG. Crédito: divulgação/RotadoCaféEspecial

Outro atrativo imperdível é o banho de café: uma banheira com água sulfurosa e café especial que dá ao visitante, literalmente, um banho com diversos benefícios para a pele e a saúde. Ao final da tarde, há ainda a chance de contemplar o belo pôr do sol em Carmo de Minas. Com cerca de 1.400 metros de altitude, o local disponibiliza um mirante que é ponto de encontro de fotógrafos e de apaixonados pelo fenômeno natural.

Segundo Vanessa Santos, gestora e guia da Rota do Café Especial, com a pandemia, houve a adoção de medidas preventivas, como limitar grupos de turistas a até seis pessoas e substituir a van e o micro-ônibus usados em passeios por um veículo menor. O local, inclusive, segue os protocolos estabelecidos pelo Selo Turismo Responsável do Ministério do Turismo. “Aferimos temperatura, usamos a todo momento máscaras e álcool em gel, que inclusive fica disponível por todo o carro. E higienizamos o carro logo após o uso para o início de outro passeio”, detalha.

CASARÃO - Em Itapira (SP), por sua vez, a Fazenda Águas Claras, datada de 1870 e que serviu de lar para imigrantes italianos que vieram trabalhar com a produção de café na época, proporciona ao visitante vivenciar a fabricação do produto, além de se hospedar em acomodações de estilo colonial e aproveitar várias opções de lazer. No local, adaptado ao turismo rural, a antiga Casa Sede foi cuidadosamente restaurada, preservando as características originais. A rusticidade das madeiras nobres aparentes e os altos-relevos das portas e janelas transmitem a sensação de estar em um casarão histórico.

Fazenda de café em Itapira: opção segura de passeio. Crédito: divulgação/FazendaÁguasClaras

Carolina Ayres, responsável pelo setor reservas da propriedade, ressalta que, para enfrentar os desafios da pandemia, várias medidas preventivas foram adotadas. “Estamos trabalhando com redução de acomodações (10), oferecemos luvas descartáveis para os hóspedes se servirem, priorizamos os espaços abertos para refeições, há distanciamento e obrigatoriedade de uso de máscaras nas áreas comuns. Conseguimos manter os passeios em função do distanciamento e por serem ao ar livre”, frisa. (Por Rafael Brais/MTur)



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