Valorização dos direitos da mulher é discutida no Piauí

O evento, aberto ao público, privilegiou fomentar diálogos sobre o papel do protagonismo da mulher piauiense.

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Os direitos e conquistas das mulheres foram discutidos na Roda de Conversa "O papel da mulher na sociedade atual", que aconteceu na sexta-feira (08), no auditório do Tribunal de Justiça (TJ-PI). Além de nomes importantes do TJ, o encontro contou com a presença de mulheres de movimentos sociais, funcionárias do órgão, juízas e desembargadoras. O evento, aberto ao público, privilegiou fomentar diálogos sobre o papel do protagonismo da mulher piauiense.

O presidente do TJ-PI, Sebastião Ribeiro Martins, esteve presente à cerimônia e saudou todas as participantes. A primeira mulher a ingressar na magistratura estadual piauiense e primeira desembargadora do TJ-PI, Eulália Maria Ribeiro Gonçalves foi lembrada e acompanhou a ocasião na mesa de discussão.  

Crédito: José Alves Filho

A deputada federal convidada para a roda, Margarete Coelho, disse que o dia 8 de março é uma data para refletirmos sobre o papel da mulher na sociedade atual, para lembrar os direitos já conquistados e continuar na luta por uma sociedade mais justa. Na ocasião, a parlamentar ressaltou em seu discurso que "a luta e o trabalho das mulheres na justiça têm feito uma diferença enorme para as mulheres do Brasil. Não é comum vermos uma sessão solene e uma corte de Justiça explanar o dia das mulheres. Normalmente, o que se prefere no Dia das Mulheres é nos presentear com rosas e nós não queremos rosas, e sim direitos", suscitou Margarete. 

O movimento União de Mulheres Piauienses (UMPI), que possui 1.800 mulheres, levou cerca de 800 integrantes do grupo de todas as partes do Estado ao auditório. "Esse dia representa um dia de denúncia, de lutas e resistências aos direitos da mulher para nosso movimento. Para nós, hoje comemoramos o dia da vida, da liberdade, da sobrevivência. Estamos vendo que a mulheres estão morrendo pelo feminicídio, então estamos aqui não só para comemorar, mas também para denunciar o descaso do Estado pela violência contra as mulheres", disse a coordenadora do UMPI, Socorro Santana.

A delegada Eugênia Villa apresentou ações que visam contribuir para a construção da cidadania das mulheres. Em sua mediação, ela tratou sobre novas políticas públicas para as mulheres no Estado, como a criação da primeira Delegacia do Campo, da Floresta e das Águas do Brasil. 

"Queremos implementar essa delegacia, que será a primeira do Brasil, como foi a do Feminicídio. Já estamos aguardando a perspectiva de uma equipe feminina para implementar esse importantíssimo serviço que será levado ao acesso às mulheres do interior. Elas - não só mulheres do campo, como as quebradeira de coco e da florestas, como as pescadoras do litoral e nas áreas ribeirinhas, serão quem irão dizer que dores estão sentindo e nós iremos protegê-las. É preciso saber a dimensão das políticas para as mulheres traçando a dimensão do problema e da região onde essas mulheres vivem. Viemos acompanhando toda a estratégia da Marcha das Margaridas e temos assento no fórum estadual. A segurança está sempre conectada com as causas da mulheres", considerou a delegada. 



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