Vídeo mostra execução de filha de governador paraguaio e duas estudantes

Quatro pessoas morreram no ataque, ocorrido na madrugada de sábado (9). Polícia ainda não divulgou qual a motivação do crime. Nas últimas duas semanas, quinze pessoas foram mortas na fronteira Brasil-Paraguai.

chegada | reprodução
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Um vídeo de câmeras de segurança mostra a ação dos atiradores que executaram quatro pessoas na saída de uma casa noturna, sendo um homem de 29 anos, a filha de um governador paraguaio e duas brasileiras, na madrugada deste sábado (9), em Pedro Juan Caballero, cidade no Paraguai que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

Nas imagens, é possível observar as quatro vítimas se aproximando da caminhonete branca em que estavam e entrando no veículo. Logo depois, uma outra caminhonete para atrás do carro e, dela, saem três homens armados, que já descem atirando. Eles fogem na sequência. As possíveis motivações do crime ainda não foram divulgadas pela polícia paraguaia.

Câmeras de segurança registram a cheda das vítimas 

Conforme a polícia, as quatro vítimas foram identificadas como: Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha de Ronald Acevedo, governador de Amambay, no Paraguai; Osmar Vicente Álvarez Grance, de 29 anos, conhecido como "Bebeto"; e as brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, natural de Dourados, e Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, natural de Cáceres (MT).

As vítimas estavam em um veículo com placas do Brasil. Osmar e Haylee seriam namorados, e Kaline e Rhannye colegas da filha do governador paraguaio, todas estudantes de medicina na região de fronteira.

Filha de governador e estudante de medicina estão entre as vítimas 

Pelo menos 15 assassinatos na região de fronteira foram registrados nos últimos 14 dias, conforme as polícias brasileira e paraguaia. Os crimes aconteceram entre os municípios de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, no departamento de Amambay. As cidades são separadas por apenas uma rua.

Segundo as autoridades policiais da região, a fronteira faz parte de rotas de comércio ilegal e é disputada por quadrilhas do tráfico de armas, drogas, contrabando e outros crimes transnacionais, como explica o chefe da Polícia Federal em Ponta Porã, Diego Santana Gordilho Leite. No entanto, ainda não há a confirmação de que os crimes ocorridos nesta sexta e sábado tenham ligação com o tráfico.



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