Vídeo mostra homem sendo espancado ao ser cobrado de dívida de R$ 500

O agressor aparece bebendo uma cerveja e dá tapas, chutes, socos e humilha a vítima. Em certo momento da agressão, ele quebra a garrafa ‘long neck’ na cabeça da vítima

agressao | Reprodução
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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma sessão de tortura e espancamento de um homem, dentro de uma oficina, em Tangará da Serra, a 239 km ao Médio-Norte de Cuiabá, durante a cobrança de uma dívida. A agressão foi praticada por Gustavo Henrique Albanez, filho de um empresário da cidade. Já o vídeo foi gravado por um amigo dele, também identificado pela Polícia Civil e apontado como cúmplice do ato, que ele incentiva durante toda a filmagem.

O agressor aparece bebendo uma cerveja e dá tapas, chutes, socos e humilha a vítima. Em certo momento da agressão, ele quebra a garrafa ‘long neck’ na cabeça do rapaz. As cenas são fortes e o crime está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade.

As informações preliminares obtidas pela reportagem dão conta de que a vítima já foi identificada, mas está fora da cidade com medo das ameaças que sofreu. O crime mobilizou a equipe de investigadores da Polícia Civil na cidade. A dívida da vítima com o agressor seria de R$ 500. Várias pessoas reconheceram o rapaz que estava sendo agredido e citaram o nome dele nos comentários das redes, bem como o agressor.

Foragido da polícia, o suspeito gravou novo vídeo ‘justificando’ o ato e pedindo desculpas à população, que está revoltada com a atitude dele. Para piorar a sua situação, ele afirma que a vítima ‘não apanhou de graça’ e que ‘se apanhou é porque fez alguma coisa’.

“Realmente foi por causa de dinheiro. Não foi por R$ 200, R$ 300, R$ 400, igual todo mundo tá falando. Outra, o rapaz da filmagem, o prejudicado, provavelmente ele não apanhou de graça.

Isso todo mundo sabe. Ele apanhou porque fez alguma coisa”, dispara o agressor. Em seguida, ele reafirma o pedido de desculpa.

“Nada justifica ter feito o que eu fiz, ainda mais gravar, entendeu? Ele não reagiu, não tinha gente armada, nem nada. Ele pode comprovar isso”. Assim que o vídeo ganhou repercussão, populares começaram a dizer que a vítima não reagiu, pois estava sendo coagida por pessoas armadas que assistiam a agressão. Nada foi confirmado.

Gustavo continua o vídeo afirmando que “ele (vítima) não reagiu porque sabe que estava errado. Não tem como eu justificar um erro com outro”, finalizou o agressor. Investigação aponta que ele o homem que filmou a ação estão fora da cidade de Tangará.

A vítima também está fora da cidade. Ele já conversou com o delegado responsável pelas investigações, e deve prestar depoimento em breve. Ele saiu de Tangará com medo das ameaças que sofreu durante a sessão de agressões.



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