Visitas em presídios do Piauí estão suspensas

A medida, assinada pelo secretário Carlos Edilson, entrou em vigor na quarta-feira (10) e vale por oito dias, visando minimizar riscos de contaminação com a Covid-19, diante do aumento de casos.

Presos no Piauí | Divulgação
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Com o aumento dos casos de Covid-19 no estado piauiense e lotação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) voltou a suspender as visitas nos presídios do estado. A medida, assinada pelo secretário Carlos Edilson, entrou em vigor na quarta-feira (10) e vale por oito dias.

A suspensão das visitas à comunidade privada de liberdade ocorre cinco meses após a retomada gradual, em outubro do ano passado. Esse direito foi suspenso pela primeira vez em março de 2020 em razão da pandemia.

Foto: Sejus

A portaria segue permitindo a entrega de itens básicos por parte dos familiares nas unidades penais, conforme as diretrizes de cada unidade e as visitas virtuais continuarão sendo realizadas. 

Além de familiares, também está proibida a entrada de membros de igreja para a assistência religiosa e capelania, atendimento de advogados e defensores públicos. 

A Sejus também comunicou a suspensão de escoltas de presos custodiados no Piauí, com exceção de requisições judiciais, inclusões e situações emergenciais. Os atendimentos de advogados e defensores acontecerão por meio de videoconferências.

Atualmente, o estado do Piauí conta com 17 unidades prisionais e 4.889 presos.  Dados atualizados e obtidos com exclusividade pelo Jornal Meio Norte revelam que 907 presos já testaram positivo para a Covid-19 desde o início da pandemia. Um óbito foi confirmado.

Entre os Policiais Penais, foram 207 positivos e duas mortes; Policiais Militares, 27 positivos e nenhuma morte e Servidores Administrativos, 83 positivos e nenhuma morte.

O secretário estadual de Justiça, Carlos Edilson, destaca que a medida preventiva de suspender as visitas poderá ser prolongada diante da situação da saúde no Piauí. "A suspensão é em virtude da crescente da Covid-19, é uma questão preventiva. A rede hospitalar de Teresina e de todo o Piauí está sobrecarregada. É uma questão de prevenção com o intuito de diminuir o fluxo externo entrando ao sistema prisional”, disse.



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