Wellington Dias autoriza construção do Museu Indígena Tabajara

III Fórum Nacional de Museus Indígenas do Brasil.

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O governador Wellington Dias, participou na tarde dessa sexta (20), do III Fórum Nacional de Museus Indígenas do Brasil, que está sendo realizado na Comunidade Indígena de Nazaré, localizada no município de Lagoa de São Francisco. O Fórum é realizado com o objetivo de fortalecer a luta dos povos indígenas do Piauí na construção de uma nova história e preservação da memória.

O evento reúne representantes indígenas e parceiros que desenvolvem processos museológicos e de registro da memória em seus territórios no Brasil, a fim de dar continuidade às trocas de experiências e saberes, articulação interinstitucional e formação em rede, propiciados pela Rede Indígena de Memória e Museologia Social desde 2014.

Durante o encontro, o Wellington Dias autorizou realização de um orçamento para a construção do Museu Indígena Tabajara. "Durante muito tempo se colocou a ideia de que não havia população indígena no Piauí e estamos contestando há muito tempo sobre o assunto. Durante toda nossa história, povos negros e indígenas foram perseguidos. Hoje reconhecemos essa resistência”, afirmou.

O chefe do executivo garantiu ainda dar encaminhamento à políticas de Saúde e Educação Indígenas para a região, bem como o direito da propriedade de terras. Além disso, autorizou à Agência de Tecnologia (ATI), a implantação de internet na Comunidade de Nazaré.

"Estamos aqui reunidos para garantir que nossos direitos sejam reconhecidos, assim como preservar nossa memória. A pauta é nacional e abrange todas as etnias indígenas. Ficamos satisfeitos em saber que o governador do Piauí abraça a causa", afirmou a artesã Telma Tremembé.

"Não podemos deixar morrer nossa memória. O povo indígena representa boa parte da história do Brasil. Vamos continuar lutando para que todas os povos indígenas do país sejam reconhecidos", destacou Cícero Dias, que faz parte da Etnia Tabajara em Piripiri.

Atualmente, existem cinco reivindicações por reconhecimento étnico, na região Norte e no Sudeste do Piauí. Destacam-se as mobilizações dos Cariris da Serra Grande (Queimada Nova), dos Codó Cabeludo (Brasileira e Pedro II) e dos Tabajaras de Piripiri organizados na Associação Itacoatiara, fundada em 2005 e, na localidade Canto da Várzea, com a organização indígena Associação Tabajara Y-pi.  

A comunidade indígena Tabajara de Nazaré, no município de Lagoa de São Francisco, também protagoniza um processo de organização em torno do reconhecimento étnico.



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