Homenagem especial: Gilber Roney e Raimundo Soares vão aniversariar e quem sai ganhando é a cultura de Anísio de Abreu

Homenagem especial: Gilber Roney e Raimundo Soares vão aniversariar e quem sai ganhando é a cultura de Anísio de Abreu

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O blog Anísio de Abreu, com a valiosa contribuição do grande amigo Adivaldo Nascimento (bacharel em Direito e servidor da Justiça Trabalhista no Piauí e um baiano de origem e anisiense de coração), faz hoje uma homenagem especial aos músicos, cantores e compositores da terra, Gilber Roney e Raimundo Soares, acrescentando que o último é também arranjador e produtor musical. É que o Raimundo faz aniversário neste domingo, dia 26, e o Gilber, na segunda, dia 27, e quem sai ganhando é a cultura de nossa terra.

Esta homenagem tem a pretensão clara de romper com a mesmice em termos de estilo e narrativa, mas de ficar na mesmice em termos de coerência com o enfático modo de desejar uma maior valorização dos talentos que mobilizam e harmonizam os fatores culturais de Anísio de Abreu, principalmente nas áreas da música, da poesia e das letras.

Isso é para explicar porque uma singela homenagem, como esta, a duas feras da música, na passagem do aniversário delas, o blog está citando tanta gente boa, que, mesmo de forma sisuda, está fazendo a sua parte para movimentar a cultura do município, o que teria muito mais repercussão em um cenário favorável do ponto de vista do apoio da sociedade.

Pois bem, o mês de janeiro, primeiro mês do ano, é de muita importância para a música brasileira, e nordestina, em especial. No dia 5 comemora-se o dia de nascimento de Humberto Teixeira, um dos grandes parceiros de Luiz Gonzaga, o nosso eterno Rei do Baião. Juntos, criaram a música de maior referência mundial, considerada o Hino do Nordeste ? ?Asa Branca?- e também um novo ritmo que revolucionou a história da música: O baião. O dia 15 é aclamado como o merecido ?Dia do Compositor?.

Aliás, o blog aproveita o ensejo para parabenizar os nossos queridos compositores-poetas do Sertão: Gilber Roney, Raimundo Soares, Leila Santana, Ramiso Ribeiro(que está com novo trabalho pronto), Ronaldo Lima, Nonato (Canário do Sertão), Ailton Silva (o Bigu), Dercílio (Jurema) e Edson (do Bonfim), que estão rompendo barreiras e fazendo um trabalho fundamental para o desenvolvimento da cultura piauiense.

Neste domingo, será o aniversário do Raimundo Soares (o grande Raimundo do Violão) e no dia 27 quem aniversaria é o nosso poeta maior, o Gilber Roney, com respeito a todos os outros, mas isso é verdade, principalmente pelo fato dele ter sido o nosso representante na festa do centenário de Luís Gonzaga, no Exu, em Pernambuco, onde fez uma apresentação a convite do Flávio Leandro, cantor e compositor e que gravou a música "Espin de Mandacuru", do Gilber Roney. Flávio é o autor de várias músicas de sucesso, entre elas, "Mala e Cuia", "Dança do Dia-a-dia" e "Frutificando", tendo canções gravadas por Flávio José, Elba Ramalho e Santanna.

(Giber Roney, durante apresentação no Centenário de Luiz Gonzaga, no Exu, em Pernambuco)

Assim, parabéns a todos os músicos do Sertão: Lincoln (Guitarrista Top 10), Gercílio do Acordeon, Gleison (contrabaixista Maior), Henrique (dupla Leila & Henrique), Robson dos Teclados, Renato do Pombim (Zambumbeiro), Gilberto e seu pai Ulisses (tradicional sanfoneiro do São Braz), Domingos (Caipira Apaixonado), Batista Sanfoneiro (Vila Planalto), Paulinho do Firoca (Paulinho da Rabeca) e a todos aqueles que de uma forma ou de outra vivem e trabalham em prol da nossa música e especialmente da nossa cultura.

Não podemos deixar de fazer uma menção honrosa a nossa escritora sertaneja: Maricélia Carneiro, que lançou recentemente o livro intitulado ?Existe uma Moema em cada mulher?, obra que pode ser adquirida no formato digital por meio da internet.

O blog ressalta a grande importância do compositor com uma historinha. Conta-se que certa vez uma pessoa saiu para o Mercado dos Pássaros para comprar pássaros cantadores. Chegou num box daqueles onde havia dois canários: um, que estava na primeira gaiola, cantava muito; o outro, na outra gaiola, apenas observava, mas não demonstrou ser cantador.

A pessoa perguntou o preço de cada um dos pássaros. Aí, o dono respondeu: ?Este aqui que está cantando é 100 reais, e esse outro que está calado é 400 reais?. ?Mas por que assim??, perguntou o comprador. É porque este que está cantando, como o senhor tá vendo e ouvindo, é o cantor e esse outro que está caladinho, é o compositor. Vê-se, portanto, que não há cantor sem compositor.

(Gilber Roney, durante a participação no Festival Nacional da Canção, realizado em Boa Esperança, Minas Gerais)

(Gilber Roney e seu avô Ulisses, a sua direita na foto)

(Raimundo Soares, no seu estúdio em Anísio de Abreu, com Adivaldo Nascimento)

(Raimundo Soares, Adivaldo Nascimento, Deusdete, Gercílio do Acordeon e Gilber Roney num pé-de-serra de mesa no Minador)



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