COIVARAS 29 ANOS: CONFIRA A SÍNTESE DA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

A origem de Coivaras se deu em virtude de alguns vaqueiros e viajantes do Piauí e do Ceará.

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A origem de Coivaras se deu em virtude de alguns vaqueiros e viajantes do Piauí e do Ceará, que passavam pela Caatinga do mimoso, de onde faziam viagens, tocando boiadas e, que durante as viagens, faziam do local onde hoje é Coivaras, parada obrigatória para saciarem a sede dos animais e para o próprio descanso, no lugar chamado de Ingazeira. No local havia um manancial de água; pois, tinha um riacho com olho d’água, denominado de “Ingazeira” e de ”Cacimba”. Eles ali se arranchavam e faziam fogueiras para afugentar os insetos. Por isso, o local ficou conhecido por Coivaras, alusão aos restos de vegetação queimados durante as pernoites dos vaqueiro-viajantes. Também, conforme relatos, alguns viajantes e moradores das proximidades levavam as cinzas das coivaras de fogo para serem utilizadas na fabricação de sabão artesanal (sabão de soda) para os seus próprios consumos. Daí a origem do nome da cidade de Coivaras.

O povoamento de Coivaras surgiu nos meados do século XVIII, com a chegada de famílias de vaqueiros que se fixaram no local, nas proximidades da Ingazeira. O nome Coivaras, segundo informações e depoimentos de moradores, teria sido colocado em virtude de estes habitantes fazerem coivaras de fogo e destas aproveitarem as cinzas na fabricação de sabão artesanal. Dado estes fatos, o então município recebeu o nome de Coivaras. Um dos primeiros moradores das terras das coivaras foi Aureliano e José Martins de Oliveira. Descendentes dele queriam que o nome do novo município piauiense fosse “Martinópolis do Piauí”, pois já existe Martinópolis do Ceará, mas entraram em um consenso ao escolher o nome de COIVARAS, em alusão às coivaras de fogo, e também em virtude da consulta popular (plebiscito) que ouviu a população a respeito da emancipação que já denominava o então povoado, de Coivaras.

A pedido dos moradores do então povoado de Coivaras, João Ferreira Gomes (João Biló) e Florentino Inácio de Oliveira, proprietários das terras banhadas pelo Riacho do Olho Dágua da Ingazeira, o então prefeito de Altos, Anísio Ferreira Lima, construiu em 1952 dois tanques na nascente do olho d’água a fim de Represar a água para o consumo humano e animal durante os meses de estiagem e também nas épocas de prolongadas secas que atingiam o município de Coivaras. No tanque grande, era armazenada a água para o consumo humano, enquanto que no tanque pequeno era armazenada a água para o consumo dos animais. Hoje no local foram perfurados dois poços que auxilia o abastecimento dágua da cidade de Coivaras. Infelizmente um dos dois tanques (o do consumo animal) desapareceu. Duas hipóteses para o desaparecimento do tanque: foi demolido ou encoberto pela erosão.

Uma das primeiras famílias a habitar o lugar foi a de Martinho José de Oliveira, esposo de Ambrosina Maria de Oliveira. Estes pais de Raimundo Martins de Oliveira (1887-1985), um dos primeiros líderes político do lugar e que se notabilizou por ter implantado os primeiros serviços públicos no município, ao lado de Antônio Inácio de Oliveira. Este último foi um homem de grande envergadura e destaque político em Altos e região, proprietário da lendária “Fazenda Canto Alegre”. Antônio Inácio de Oliveira (1904-1979), foi vereador em Altos durante cinco legislaturas. Maria Quitéria de Oliveira, João Ferreira Gomes (João Biló), Luciana Maria de Freitas, Virgínia Freire Gomes, também foram alguns dos primeiros moradores de Coivaras. O então povoado de Coivaras teve intensa participação política em Altos.

Foram vereadores representando o então povoado de Coivaras na Câmara Municipal de Altos: Antônio Inácio de Oliveira, (1951-1955/ 1955-1959/1963-1967/ 1967-1973/ 1973-1977); Clorisvaldo Martins de Oliveira (1963-1967); Raimundo Martins de Oliveira (1971-1973); Nilo Martins de Oliveira (1969-1971/ 1977-1982/ 1983-1988/ 1989-1992) e Erasmo Freire Gomes (1988-1992).

A emancipação política de Coivaras deu-se no dia 29 de abril de 1992, através do projeto de lei nº 4.477 que criava o município Coivaras, situado na microrregião de Teresina, hoje RIDE Grande Teresina (Região Integrada de Desenvolvimento: são as regiões metropolitanas brasileiras que se situam em mais de uma unidade federativa, no caso, a Grande Teresina aglutina Timon- Ma). Nos 29 anos de emancipação política de Coivaras, foram prefeitos do município: Erasmo Freire Gomes (gestão: 1993-1996), Bernaval Freire de Araújo (gestão: 1996/2000-2001/2004), Francisco Freire Furtado (gestão: 2005-2008/2009-2012), Edimê Oliveira Gomes Freitas (gestão: 2012 e 2013/2016) e Marcelino Almeida de Araújo (gestão: 2016-2020), atualmente prefeito municipal de Coivaras no exercício do mandato do quadriênio 2021-2024. Foram presidentes da Câmara Municipal de Coivaras, ou seja, chefes do Poder Legislativo coivarense: Benerval Freire de Araújo, Francisco José de Almeida Araújo, Mariano Gayoso Castelo Branco Neto, José Pereira Gomes Filho, Francisco Freire Furtado, Francisca das Chagas do Vale Silva, João do Monte Furtado Neto, Vera Lúcia Oliveira Gomes Rodrigues, Carlos Alberto Lustosa Araújo, José Pereira Gomes Filho, Cristina Arcângela Rodrigues do Vale, José Pereira Gomes Filho e, atualmente, Antonio Fábio Sousa Oliveira, no exercício do mandato do biênio 2021-2022.

 

Gilberto Damasceno Paiva - 1799



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