Agentes da PF e da Anac de Brasília fazem operação no Aeroporto de SRN

Agentes da PF e da Anac de Brasília fazem operação no Aeroporto de SRN

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Uma grande operação da Polícia Federal e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), com agentes lotados no Piauí e em Brasília, o chamado Aeroporto Internacional Serra da Capivara, na zona rural do município de São Raimundo Nonato (525 km de Teresina), ficou três dias completamente fechado para pousos e decolagens, inclusive da aeronave que transporta os malotes bancários diariamente, para que os policiais e técnicos pudessem fazer as investigações necessárias.

O objetivo da vistoria foi analisar a qualidade do material que vem sendo utilizado nas obras do aeroporto que se arrastam há mais de uma década. Além dos agentes da Polícia Federal e dos técnicos da ANAC, os trabalhos foram acompanhados por funcionários da secretaria estadual de obras, engenheiros da Sucesso - empresa responsável pelas obras -, e funcionários da ESAERO, empresa que coordena as operações no local.

Para analisar a qualidade do pavimento aplicado na pista de pouso e decolagem, os policiais fizeram uma série de perfurações no asfalto para conferir o material aplicado. Na cabeceira sul da pista, ao coletar amostras do substrato da pista, eles encontraram vestígios que não deveriam estar ali, como raízes que se misturavam a pavimentação e que podem criar sérios problemas para a operação das aeronaves de grande porte.

Com essa constatação, os técnicos vão fazer um laudo científico e encaminhar para as autoridades competentes visando acionar juridicamente a empresa responsável pela obra. Na vistoria também ficou comprovado que o sistema de balizamento noturno, que permite o pouso e decolagem das aeronaves durante o período noturno, estava com várias lâmpadas queimadas ou danificadas.

No entanto, o problema mais grave constatado no aeroporto que recebe semanalmente dezenas de vôos privados e de órgãos públicos, inclusive o avião oficial do Governo do Piauí, que em diversas ocasiões já executou operações de pouso e decolagem no local, não dispõe, sequer, de um simples extintor de incêndio, o que já poderia ter agravado um possível acidente ou principio de incêndio no local.

Para sanar esse grave problema, a empresa ESAERO foi notificada a providenciar, de forma imediata, a aquisição de uma série de extintores, com suas diferentes utilizações, para que o aeroporto possa continuar aberto para pousos e decolagens.

Uma série de outras irregularidades também foram comprovadas e serão relatadas no inquérito policial e nas ações que serão levadas ao poder judiciário. Um dos objetivos da operação foi confirmar o andamento das obras e constatar a qualidade do material que vem sendo utilizado no local que desde seu início já consumiu mais de 10 milhões de reais dos cofres públicos.

Em relação ao andamento das obras, ficou constatado que a empresa Sucesso vem mantendo os trabalhos no local, porém, num ritmo muito lento e com uma quantidade de funcionários insignificantes para uma obra desse porte, o que novamente deve atrasar a finalização das obras que vem sendo protelada ano após ano. fonte efrem ribeiro



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