Um grito de salve à natureza durante o Desfile Cívico

Um grito de salve à natureza durante o Desfile Cívico

Desfile Cívico em Monsenhor Gil | Reprodução
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A natureza é sábia, ela agoniza, mas resiste. No dia em que centenas de alunos comandados por seus professores, coordenadores e acima de tudo pelo prefeito João Luiz e a Secretaria de Educação Norma Suely, ambos de forma corajosa fizeram uma autocrítica dos impactos ambientais pelos quais toda cadeia natural vem sendo afetada com a destruição de sua biodiversidade, eis que a mão divina abençoou este trabalho com trovões, raios e chuva, molhando a terra seca e brotando às esperanças de um renascimento.

Hoje (5) a prefeitura Municipal de Monsenhor Gil por meio da Secretaria Municipal de Educação realizou a última etapa do projeto Monsenhor Gil: "salve a natureza, riquezas nativas - educação pela vida", socializando com toda a comunidade por meio do desfile cívico alusivo ao 7 de Setembro. O projeto de iniciativa da prefeitura de Monsenhor Gil, via secretaria Municipal de Educação, escolas municipais e demais entes.

Observou-se a realidade de Monsenhor Gil , especialmente nos seus aspectos socioambientais, Geográficos e culturais, nos mostra que não estamos valorizando a vida, não estamos preservando os nossos riachos, a fauna e a flora, a cultura nativa e outros aspectos fundamentais para a vida em harmonia homem e natureza em nosso município.

Esse comportamento observado na sociedade monsenhorgilense, além de afetar o desenvolvimento humano na comunidade, é um desrespeito às leis e aos símbolos municipais, como exemplo O que defende a letra do Hino Municipal, de autoria de Mestre Ângelo de Abreu, pois este é símbolo que representa a história e a cultura de um povo. Assim, é necessário a ação da escola para sua interpretação, memorização e valorização.

É também através da escola que os alunos da Rede Municipal de Ensino poderão estabelecer uma relação da letra do Hino aos aspectos socioambientais, Geográficos, históricos e culturais do município. Foi através da letra do Hino que nossos mestres montaram o desfile de hoje e suas fantasias faziam perguntas e apelos de como salvar nossos riachos, nossas matas, nossos animais, toda à cadeia natural que agoniza e pede Socorro.

É importante lembrar que através da lei número 12.031 de 21 de setembro de 2009, tornou-se obrigatório a execução semanal do Hino Nacional nas escolas brasileiras. Compreendendo a necessidade do cumprimento da lei, a Secretaria Municipal de Educação em conjunto com as escolas municipais chegaram até o tema do desfile de sete de Setembro hoje desenvolvido com muito esmero e beleza. Mas o que diz o hino municipal de Monsenhor Gil; " salve o Riachão que desce das matas, fazendo cascatas em suas correntezas", chama à atenção para proteção aos animais, "salve as campinas que sopram os ventos, criando alimentos para os animais". Em outro trecho ele faz uma listagem das plantas nativas predominantes no município; "Salve as plantas nativas da terra no baixo e na serra o pequi e o caju, a carnaúba que nasce no baixo beirando o riacho tem o babaçu". É importante incentivar o ato de cantar o hinos pelos alunos e destes trabalhar às mensagens que os mesmos ricamente nos repassam.

Foi isso que mestre Ângelo Abreu fez ao criar o hino de Monsenhor Gil, hoje exaltado nas alas do desfile e ao final por um coro de alunos no adro da bela Casa Paroquial. Às escolas da Canafistula, da Varjota, da Baixa Grande, do Monte Belo, do Baixão dos Ribeiros, do Sítio do Cocal, da Boa Esperança, da Vila Maria, do Bom Lugar, da sede do município, falaram em tom de grito de socorro, que fauna e flora necessitam com urgência de um cuidado sob pena de desaparecerem por completo, trazendo impacto ambiental devastador sobre a terra e seus seres vivos.

Alguns já estamos vivendo e às escolas falaram no desfile; falta de água nos riachos, a caça discriminada dos animais, às derrubadas e queimadas das matas, dentre outras agressões ao meio ambiente que trazem graves prejuízos aos seres vivos neste município, abençoado pelo padroeiro Menino Deus é por seu atrativo Morro do Cruzeiro, presente no hino municipal e hoje representado no desfile.

As famílias, pais e mães de alunos, a população de modo geral acompanhavam o Desfile junto com o prefeito João Luiz, Zé Noronha, vereadores Paulo Cadoz, Eder Carvalho, presidente da Câmara Municipal vereador João Filho e ambos impressionados com a mensagem tão bem exposta pelos competentes educadores de Monsenhor Gil. Foi um trabalho digno de louvor pela iniciativa e importância de todo enredo sobre às vidas de todos e de tudo.

Para a Secretaria de Educação Norma Suely, trabalhar essa temática no desfile de 7 de setembro é um momento para agregar valores para nossas crianças e para comunidade escolar. "É com essa perspectiva de contemplar as escolas urbanas e rurais que neste ano de 2018 nós que fazemos a Secretaria Municipal de Educação, buscamos parcerias para desenvolver todo este trabalho, em benefício da natureza que agoniza", disse a Secretaria. Ela destaca apoio do gabinete do prefeito João Luiz, das Secretarias de Assistência Social, de Saúde, de Cultura, Fundação Monsenhor Chaves, prefeitura Municipal de Demerval Lobão, setores de transportes, Esportes, segurança, limpeza pública, Polícia Militar e Civil e instituições representativas da sociedade civil, que possibilitaram este fechamento de todo um trabalho de conscientização ambiental.

Para o prefeito João Luiz o momento posterior ao desfile, é de reflexão e ação. "Parabéns para todos entes envolvidos nesta missão de educar e conscientizar nossos alunos e comunidade de uma preservação ambiental, de cuidar das nossas riquezas naturais", afirmou o prefeito que se disse emocionado de ver pelo segundo ano este resgaste de uma tradição que estava desativada no município. Um dos momentos de emoção destaca-se quando o folclórico Manelzinho do Cardeais entregou ao prefeito uma muda de planta, isso depois de fazer todo trajeto do desfile pelo Centro da cidade.

Foi uma aula, enquanto o locutor anunciava às escolas e de onde às mesmas vinham e traziam, em outro microfone a professora Almerinda dava show de conhecimentos sobre o tema em desenvolvimento chamando à todos para uma consciência crítica e um cuidado em não desmatar, queimar e outros males que prejudicam o meio ambiiente. A Secretaria Norma não fez e nem faz nada sozinha, destaca-se nesta empreitada às seguintes pessoas: Almerinda, Carmem Célia, Enileny, Francisca Araújo, Jesus, Junior, Rosângela, Zé Costa, Paulo César e Marcos. Além das diretoras, coordenadoras, zeladores, vigias, motoristas de ônibus, pais e mães de alunos.



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