Raimundo Diana, uma história de superação diante das dificuldades que passou na sua infância com sua mãe e irmãos

Filho de mãe sem pai criado com mais seis irmãos.

Raimundo Diana - participando do leilão dos festejos da Imaculada Conceição | Edinardo Pinto
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Uma história bonita para se contar e que serve de exemplo para quem não acredita em superação e em Deus.

Raimundo Diana, desde de uma certa idade, quando começou a ter entendimento da vida, percebendo o sofrimento da mãe Ana Fernanda de Barros, já falecida, que morava com sete filhos na Rua Santo Antônio, hoje Rua Sotero Nogueira Lima, conta que, muitas vezes sua mãe deixava de comer para dá aos filhos, como escolha de mãe. Vendo todo aquele sofrimento dela, começou a trabalhar ainda muito novo, serviço pesado as vezes, laxando lenha para vender, fazendo carvão, cadeiras, botando água para algumas famílias, vendendo dindinhos, laranjas, bananas e muitos outros serviços, para amenizar o sofrimento de sua mãe e seus irmãos.  

Em 1982, vendo as dificuldades aumentarem, deixou os seus familiares rumo a São Paulo, em busca de trabalho, para ter uma condição de vida melhor e ao mesmo tempo dá a sua mãe Ana Fernanda de Barros, já falecida e seus irmãos também.  

Lá iniciou trabalhando como encarregado de pedreiro, passando depois de um certo tempo a assumir a função de encarregado geral, função essa que ainda está até hoje, embora diante das dificuldades que o Brasil enfrenta, principalmente as empresas com a redução de empregos ao ponto de despedirem muitos funcionários, mais que pela sua experiência, conhecimento e conceito dentro da empresa permanece empregado.

Atualmente ele mora em Taboão da Serra – Jardim das Oliveira - São Paulo, onde passa a maior parte do ano trabalhando. 

Raimundo Diana, relatou que no período em que o Brasil teve uma oferta de empregos muito grande, sempre mandava buscar pais de famílias daqui de Pedro II e região para trabalhar em São Paulo, dando assim a oportunidades para os pedrossegundenses.   

Ainda jovem, mesmo sem ter uma condição financeira boa, antes de ir para São Paulo, naquela época já demonstrava por meio de ações o seu espírito solidário, participando de carreatas indo na frente sentado no capuz do carro jogando balas para as pessoas e crianças que ficaram no entorno do percurso. Segundo Raimundo Diana, o líder político Nogueira Filho, prefeito de Pedro II na época, vendo a sua força de vontade de fazer algo em prol das crianças do povo, sempre chamava ele e contribuía com uma certa quantia em dinheiro para que ele fizesse suas caridades sociais.

A última vez que o Raimundo Diana veio à Pedro II foi em 2014, nessa mesma época nos festejos da Imaculada conceição. Ao chegar de volta a São Paulo, adoeceu do pulmão por causa do cigarro, tendo que se internar para fazer um tratamento fino para evitar o pior e deu certo. E só agora em 2019 está de volta ao seu torrão natal, para rever os familiares, amigos e participar dos festejos por ser devoto de Nossa Senhora da Conceição. Sempre Quando vem de São Paulo, desce em Piripiri e toma um taxi para poder cumprir o seu rito que é soltar fogos no pé de manga as margens da PI 216, em frente da Santa Maria Alves, próximo do açude Joana e no patamar da igreja de Nossa Senhora da Conceição, que já se tornou tradição.

Desde o momento em que ele chega aqui, não para, sempre visitando familiares e amigos e da mesma forma amigos e familiares lhe visitando. Além das visitas que ele faz principalmente as famílias humildes sendo parente ou não, ele ajuda da forma como ele pode e no seu natural. Esse seu espírito solidário também está presente por onde ele anda e mora. Em são Paulo, na sua residência, centenas de pessoas de Pedro II ou não que tem batido a sua porta em busca de algum tipo de ajuda tem sido acolhido da melhor forma possível.

Sempre quando o mesmo está aqui em Pedro II nessa época de festejo de Nossa Senhora da Conceição,  Raimundo Diana é conhecido nos leilões por arrematar muitas joias e contemplar os amigos e familiares, fazendo o leilão mais animado e bem competitivo, como hoje, onde esse blogueiro teve trabalho para chegar até a sua casa pela quantidade de joias nas mãos oferecidas por ele, a quem eu sou muito grato pela amizade e consideração.

Precisamos enaltecer de forma orgulhosa esse filho ilustre de Pedro II, que mesmo com a fome, na pobreza, mais sempre escolheu o caminho do bem, da verdade e do certo. Ao amigo Raimundo Diana, votos de muita saúde e realizações para que ele continue ajudando a quem precisa por onde ele passa e mora. Fica aqui a nossa homenagem a ele do site meionorte.com / Edinardo Pinto            



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