Governo Federal reconhece situação de emergência São João do Arraial

Além de São João do Arraial, também foram reconhecidos os municípios de Campo Largo, Parnaíba, Luís Correia, Ilha Grande, José de Freitas, Capitão de Campos e Lagoa Alegre.

Barragem rompida em São João do Arraial | Joelson Oliveira
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O município de São João do Arraial localizado a 213km ao norte da capital Teresina, foi reconhecido por decreto da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil que reconhece a situação de emergência do município em decorrência dos prejuízos ocasionados pelas chuvas.

A portaria com o reconhecimento foi publicada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil no Diário Oficial da União (D.O.U) e leva em consideração o decreto de número 18.192, publicado pelo Governo do Estado, que declarou situação de emergência do município.

A necessidade de prestar socorro às vítimas, assim como o restabelecimento emergencial dos serviços essenciais e das condições de habitabilidade dos afetados, também foram alguns dos pontos destacados pela SEDEC ao recomendar que a medida fosse adotada.

Além de São João do Arraial, também foram reconhecidos os municípios de Campo Largo, Parnaíba, Luís Correia, Ilha Grande, José de Freitas, Capitão de Campos e Lagoa Alegre.

O reconhecimento federal possibilita que os municípios afetados possam receber apoio da União para ações de resposta e de reconstrução. As medidas são complementares à atuação do Governo do Estado e das prefeituras municipais.

Entenda o caso: 

Em uma única chuva no dia 20/03, registrou-se a marca de 190mm, a maior já registrada, causando o rompimento de 17 barragens e açudes. A média anual de precipitações para a Região dos Cocais é de cerca de 1100mm.

A prefeita Vilma Lima ordenou a criação de uma força tarefa coordenada pelo Secretário de Agricultura Miguelzinho Rodrigues, para fazer um levantamento dos prejuízos ocasionados pelo temporal que atingiu a região. O secretário relata que, felizmente não houve vítimas humanas fatais.

As chuvas danificaram dezenas de quilômetros de estradas vicinais, ficando alguns trechos completamente intrafegáveis, esburacadas ou com poças d´água. Ao todo foram contabilizados o rompimento de 17 açudes e/ou barragens, deixando um rastro de prejuízo aos produtores de pescados, alguns com perdas de produtos e estruturas que somam mais de 100 mil reais.

Os produtores literalmente viram seus esforços de anos, descendo por água abaixo. A maior parte dos pescados seriam comercializados durante o período da Pascoa e Semana Santa.



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