OAB-PI lança Cartilha “Autismo e Direitos” em solenidade à inclusão social

A elaboração foi pensada com o intuito de esclarecer a população sobre a necessidade de inclusão e detalhar os direitos adquiridos.

OAB-PI lança Cartilha do Direito dos Autistas: "Um marco para a inclusão” | Divulgação
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A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Autista da Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí (OAB-PI) lançou nesta segunda-feira (24/04) a Cartilha “Autismo e Direitos”. A elaboração foi pensada com o intuito de esclarecer a população sobre a necessidade de inclusão e detalhar os direitos adquiridos, tornando-se uma fonte de consulta e orientação para as famílias de todo o Piauí.

A capa da cartilha foi desenhada por Valentina Rocha, uma adolescente de 12 anos portadora do Transtorno do Espectro Autista. A menina ganhou um concurso impulsionado pela Comissão através das redes sociais. Valdeane de Rocha, Advogada e mãe de Valentina Rocha, conta que a filha começou a desenhar com sete anos, de forma autodidata e foi se aperfeiçoando.

“O desenho representa hoje uma atividade muito importante na dinâmica do dia dela. Ela costuma dizer que o concurso não foi uma competição, mas uma oportunidade de mostrar a arte dela, o talento. A família toda se envolveu na campanha”, relatou Valdeane Rocha.

O presidente da OAB-PI, Celso Barros Coelho Neto, destacou o comprometimento da Seccional com o tema. 

“Agradecemos pela dedicação de todos os membros da Comissão, todos eles prestam um serviço voluntário. Essa cartilha é um marco para o firmamento da inclusão das pessoas com autismo e foi custeada única e exclusivamente pela OAB e vai ser disponibilizada também no nosso site para que toda a sociedade tenha acesso”, pontuou.

TRABALHO INTEGRADO

Daniela Freitas, vice-presidente da OAB-PI, ressaltou que para compreender a importância de discutir e apoiar projetos como esse, basta ter empatia pela causa. 

“É isso que nós estamos precisando, estamos precisando desse processo de compreensão, de levar essas informações para a sociedade sobre o autismo. O autismo não tem cura, mas o preconceito tem cura e a gente cura o preconceito com cartilhas como essa, levando o conhecimento e informações”, argumentou.

Mirna Mouzinho, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Autista, mencionou o trabalho árduo e integrado. 

“Todos nós, enquanto membros da Comissão, fazemos parte desse trabalho. Eu sempre falo que juntos nós vamos mais longe. Sonhar sozinho é só um sonho, mas quando sonhamos juntos o sonho se torna realidade. E hoje é o dia de festejarmos essa realidade que vai alcançar muitas famílias piauienses, principalmente as famílias atípicas”, frisou.

Danyella Torres, vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Autista, salientou que a cartilha foi um projeto muito estimado pela Comissão.

“Sabemos que a falta de informação é uma das principais causas da violação dos direitos e essa cartilha objetiva ser uma ferramenta para combater esse mal. Uma vez que o conhecimento é o mais poderoso escudo contra o preconceito e o capacitismo”, explicou.



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