Piauí é líder do Nordeste na geração de empregos formais, aponta Caged

Pelo segundo mês seguido, o Piauí se destaca como o estado que mais gera empregos com carteira assinada no Nordeste. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, sobre o mês de abril apontam um saldo positivo de 1.883 vagas, na evolução das admissões e demissões de trabalhadores que atuam de acordo com o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no estado, com uma variação de  0,59% no estoque total de empregos.

Com esses dados, o Piauí superou o acumulado dos estados nordestinos (0,16) e a média do Brasil (0,42). De acordo com o relatório do Caged, o setor de serviços foi o atingiu melhor saldo entre contratados e desligados, com 577 postos de trabalho. Na sequência estão os setores da construção (539), comércio (487), indústria (249) e agropecuária (31).

A respeito dos números, o governador do Piauí, Rafael Fonteles, explicou que o estado está repetindo um feito alcançado em março e celebrou o resultado. “Todos acompanham a nossa luta, com a prioridade para gerar emprego e renda no nosso estado. Temos mantido diálogo, recebido empreendedores daqui e de fora, apoiando cadeias produtivas que fomentem o trabalho e a geração de riquezas. Os dados comprovam que estamos no caminho certo”, avalia Fonteles.

Brasil abriu 180 mil empregos

No cenário nacional, o Brasil registrou saldo positivo na criação de novas vagas de emprego. No entanto, observou-se uma queda de 12,40% em relação ao mesmo período de 2022. De acordo como Caged, a diferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005. O Brasil criou pouco mais de 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em 23 das 27 unidades federativas. O relatório também aponta uma queda de 6,70% em relação a março deste ano, que teve saldo positivo de 192.915 contratações com carteira assinada.

De janeiro a abril, foram criados 705.709 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa uma queda de 14,51% em relação ao primeiro quadrimestre de 2022. A quantidade total de vínculos trabalhistas celetistas chegou a 43.150.134, o maior desde abril do ano passado, representando um aumento de 4,61% em relação àquele mês. E 0,42% a mais em relação a março deste ano. O salário médio de admissão subiu de R$ 1.971,11 em março para R$ 2.015,58 em abril.

Com relação aos estados, apenas Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba tiveram saldo negativo. Já São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram os maiores saldos somando mais de 100 mil vagas com carteira assinada. Entre as atividades econômicas, o maior saldo foi em serviços (103.894), seguido do comércio (27.559), construção (26.937), indústria (18.713) e agropecuária (2.902).