Sesapi monitora encoleiramento de cães contra leishmaniose visceral

As coleiras são distribuídas pelo Ministério da Saúde com base na classificação de risco para a doença em cidades que elaboraram planos de ação

Sesapi monitora encoleiramento de cães contra leishmaniose visceral | Ascom
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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenadoria de Vigilância Ambiental, intensificou o monitoramento junto aos municípios da aplicação de coleiras com pesticidas em cães, que auxiliam na prevenção da transmissão da leishmaniose visceral (LV). As coleiras são distribuídas pelo Ministério da Saúde com base na classificação de risco para a doença em cidades que elaboraram planos de ação. Foram disponibilizadas coleiras para Antônio Almeida, Barras, Bom Jesus, Morro Cabeça no Tempo, Pavussu, São Pedro do Piauí e Teresina.

“O objetivo dessa ação é evitar que o mosquito chegue até o animal, se infecte com a doença e transmita para as pessoas. É uma ação preventiva, para combatermos a leishmaniose, uma doença que pode levar à morte”, enfatizou Walterlene Carvalho, coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesapi.

A capital do estado aguarda a chegada de um novo lote de coleiras para iniciar o terceiro ciclo de encoleiramento. Nos dois primeiros ciclos, foram encoleirados quase 19 mil cães nos bairros Angelim, na zona sul, e Santa Maria da Codipi, na zona norte. Barras também vem se destacando na execução do plano. Após atingir mais de 95% da meta com 200 animais examinados e encoleirados no primeiro ciclo, o município também aguarda a chegada de um novo lote do produto para dar início ao segundo ciclo do plano. 

As coleiras são utilizadas em cães no Brasil desde 2007, como ferramenta individual de controle da leishmaniose visceral. Em contato com a pele, promove uma lenta liberação do princípio ativo (deltametrina 4%) repelindo a aproximação do vetor de transmissão da doença. Esta ação interrompe o ciclo de transmissão do parasita, e consequentemente o risco de infectar outro animal ou ser humano.

Por se tratar de um insumo com liberação ativa de inseticida é recomendada a troca da coleira a cada seis meses e seu uso é exclusivo para cães. Não é recomendado que a coleira impregnada com inseticida seja utilizada em cães já diagnosticados com a doença.

(Com informações da Sesapi)



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