A empregada doméstica Juliana da Silva, de 36 anos, baleada na cabeça durante a briga familiar que deixou duas pessoas mortas no bairro São Pedro, na zona Sul, no último dia 30, faleceu nesta segunda-feira (08) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ela chegou a ficar 9 dias internada, mas não resistiu.
A informação foi confirmada ao Meionorte.com pelo Instituto Médico Legal (IML). De acordo com as investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a motivação da confusão teria surgido ainda na noite anterior, quando o instrutor de tiros Daniel Flauberth, teria ficado incomodado com o choro de uma criança.
“Os fatos narrados no local sobre o crime em si, a motivação começou ainda na sexta-feira a noite quando Daniel ficou incomodado com o choro da criança que é autista filho do Filipe e no dia seguinte por volta das 08 horas, quando a mulher do Daniel abriu a porta, o Felipe estava sentado em uma área lá que é comum lá da residência com uma faca e disse que estava aguardando o marido dela, e segundo ela, pediu calma, mas ele estava muito exaltado”, explicou o o coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, o ‘Baretta’.
Um dos disparos realizados pelo instrutor de tiros atingiu a cabeça da empregada doméstica Juliana da Silva, de 36 anos. Assim como os dois feridos, ela também foi levada às pressas ao HUT em estado grave.
Ainda segundo o coordenador do DHPP, a esposa de Daniel ainda tentou fechar a porta, mas a discussão se acalorou e Felipe começou a desferir chutes na porta. Daniel então realizou disparos de dentro para fora da residência e em seguida se iniciou uma luta corporal entre os dois. Felipe Guimarães Holanda, 37 anos, faleceu ainda na noite do sábado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
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