Bruno e Macarrão chegam algemados para audiência

A audiência deverá contar ainda com a exibição de um vídeo em que Eliza concede uma entrevista

Caso Eliza | Folha
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O goleiro Bruno Fernandes e seu amigo Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, chegaram no início da tarde desta sexta-feira, algemados, a 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, onde participarão de uma audiência. Eles são acusados de lesão corporal e sequestro de Eliza Samudio, ex-amante do jogador, em outubro do ano passado. Ambos devem ser ouvidos hoje.

Ao todo, sete testemunhas de defesa devem ser ouvidas. Entre elas estão Arthur Antunes de Coimbra, o Zico, e Patrícia Amorim, presidente do Flamengo.

A audiência deverá contar ainda com a exibição de um vídeo em que Eliza concede uma entrevista a um jornal do Rio, na porta da Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) de Jacarepaguá, na zona oeste, onde ela prestou queixa contra o goleiro e Macarrão. Ela afirmou também que foi ameaçada de morte por Bruno.

Na época, ela estava grávida e acusou os dois amigos de a terem levado para um apartamento do jogador e a obrigada e ingerir remédios abortivos. Ela afirmava que o goleiro era o pai do bebê.

A primeira audiência sobre o caso aconteceu no dia 26 de agosto, quando quatro testemunhas de acusação foram ouvidas no fórum de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Os dois acusados só não assistiram ao depoimento de Milena Baroni Fontana, amiga de Eliza, que pediu --e foi atendida pelo juiz-- para que Bruno e Macarrão saísse da sala durante o seu depoimento.

CASO

Por negar a paternidade do filho de Eliza, segundo a Promotoria de Justiça, Bruno e Macarrão, sequestraram e agrediram Eliza. O caso, porém, só foi denunciado após o desaparecimento da jovem em junho deste ano. Os dois estão presos desde o dia 7 de julho no Complexo Penitenciário de Contagem (MG).

Além do processo no Rio, Bruno e Macarrão foram denunciados pelo suposto assassinato de Eliza em junho passado. Essa ação penal, porém, tramita em Minas Gerais. Macarrão e Bruno negam as acusações.

Ao marcar a data para depoimento de testemunhas, o juiz decidiu que não é "razoável" mandar intimar Eliza para depor como testemunha de defesa do goleiro, como queria Quaresma.

Os advogados de Bruno tinham colocado Eliza, desaparecida desde junho, no topo da lista de testemunhas de defesa que incluem ainda a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, o diretor de Futebol, Zico, o ex-técnico Andrade e os jogadores Adriano e Vagner Love.

Tentar intimar Eliza, segundo o juiz, é apenas uma medida para atrasar o processo. "A intimação representaria violenta afronta ao princípio de razoabilidade", disse ao juiz. "Faculta-se à defesa trazê-la à audiência, caso realmente pretenda ouvi-la", diz o juiz.

Para o juiz, também não cabe intimar Adriano e Love, pois ele estão fora do país, respectivamente, na Itália e Rússia. Com isso, o juiz manteve como testemunhas de defesa de Bruno apenas Zico, Amorim, Andrade e os jogadores Paulo Victor e Christian Tarouco. Macarrão terá como testemunhas o pai de Eliza, Luis Carlos Samúdio, e os jogadores Leo Moura e Rodrigo Alvim, ambos do Flamengo.



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