Casal é investigado por negociar prostituição de criança no Piauí

O promotor Roberto Monteiro Carvalho, abriu um Procedimento Administrativo para apurar o possível crime.

Delegacia da Polícia Militar de Boqueirão do Piauí | Divulgação
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O Promotor de Justiça da Comarca de Capitão de Campos, Roberto Monteiro Carvalho, abriu um Procedimento Administrativo (PA) nº 09/2021 – Portaria Nº 10/2021, para apurar um possível situação de prostituição infantil na cidade de Boa Hora, localizada na região Norte do Piauí.

Segundo informações, o Conselho Tutelar da cidade de Boqueirão do Piauí informou por meio de um ofício, que a suposta prática do crime de estupro de vulnerável estaria sendo cometida por um homem de iniciais F. A. S. contra uma criança de 13 anos de idade. O suspeito mora em Boqueirão do Piauí e a vítima na cidade de Boa Hora.

Além do suspeito do estupro, o Ministério Público recebeu relatório do Conselho Tutelar que aponta uma mulher de inicial L, também da cidade de Boa Hora, que favorecia para a prostituição ou de outra forma de exploração sexual da criança.

Delegacia da Polícia Militar do município de Boqueirão do Piauí - Foto: Divulgação

Segundo o Promotor, há a necessidade de obtenção de informações para a tomada da providência cabível. Roberto Monteiro Carvalho cita que a Constituição Federal de 1988 preconiza que "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão";

E que o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que "a criança e ao adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência".

O Promotor mandou expedir documento à Delegacia de Polícia Civil de Capitão de Campos e também à Promotoria de Justiça Criminal de Barras, local de jurisprudência onde estaria acontecendo a prática criminosa.



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