O suspeito de ser mandante da morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips foi solto na sexta-feira (21) após pagar fiança no valor R$ 15 mil. Rubens Villar Coelho, também conhecido como 'Colômbia', teve pedido de liberdade concedido pela Justiça Federal no dia 6 deste mês.
Com tornozeleira eletrônica, Rubens segue para prisão domiciliar e está proibido de deixar o país. Com objetivo de cumprir a determinação, a Polícia Federal confiscou o passaporte dele.
PEDIDO DE LIBERDADE
Natural do Peru, Rubens Villar Coelho é considerado um traficante internacional pela justiça brasileira. Ele é acusado de fornecer entorpecentes provenientes do Peru e da Colômbia a facções brasileiras. Em julho deste ano, ele foi preso por uso de documentos falsos e, um mês antes da prisão, já estava sendo investigado por envolvimento na morte de Dom e Bruno.
Apesar de negar seu envolvimento no crime, uma das linhas de investigação do caso aponta que 'Colômbia' estaria incomodado com a atuação do indigenista na região da Amazônia. Bruno Pereira chegou a apreender barcos e peixes que pertenciam à quadrilha.
Em prisão domiciliar desde a última sexta, o Ministério Público Federal (MPF) chegou a recorrer da decisão, mas o juiz federal Fabiano Verli manteve a liberdade provisória de Colômbia. Na manhã de sexta, o suspeito foi encaminhado ao Centro de Operações e Controle (COC), onde fez a instalação da tornozeleira eletrônica.
Apesar da soltura, a defesa de Colômbia esperava que ele ficasse preso até a próxima segunda-feira (24/10), dia em que passa por uma audiência de custódia. Com outras passagens pela Justiça, ele ainda responde a um processo que apura sua participação em organização criminosa armada e crimes ambientais.
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