Caso Fernanda Lages pode ser arquivado por falta de posicionamento do MP

Cabe ao Ministério Público recorrer da decisão preicial que apontou suicídio, mas até agora os promotores não apresentaram parecer

Fernanda Lages morreu na obra do prédio do Ministério Público Federal | Reprodução
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O caso Fernanda Lages volta à tona. A jovem encontrada morta na obra do prédio do Ministério Público Federal no dia 15 de agosto de 201, teve como causa apontada pelas polícias civil e federal o suicídio. Fato contestado pelo Ministério Público, que defendia a tese do assassinato, o que acabou gerando acusação de todas as partes.

Quase dois anos depois a história volta à tona. Os promotores de acusação, Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, que garantiram que iriam reativar as investigações, anunciaram que provavelmente podem desistir. Informaram que, em 15 dias não vão conseguir analisar vários calhamaços do processo, o que gerou repercussão popular. Mesmo procurados por nossa reportagem, os promotores não foram encontrados. O advogado da família de Fernanda Lages, Lucas Vila, conversou com o repórter Ricardo Moura Fé, mas não quis se pronunciar publicamente.

Na Delegacia Geral, o delegado James Guerra continua aguardando há 11 meses um posicionamento do Ministério Público.

?Nós vamos aguardar a tramitação regular do inquérito policial e esperar saber qual será a manifestação ministerial. Tão logo a gente tome conhecimento do documento produzido pelo Ministério Público, nós aqui da Polícia Civil iremos fazer as considerações que a imprensa solicitar a depender do que venha essa solicitação. Desde que a polícia civil, dois meses após a morte da estudante Fernanda Lages e depois de um ano que a polícia federal concluiu seu inquérito já vai fazer um ano que os arquivos do processo se encontram com os promotores Eliardo e Ubiraci e a gente continua aguardando uma manifestação deles. Para saber se esse inquérito retornaria para a polícia civil ou para a polícia federal se é caso de arquivamento ou de denunciar os acusados como eles fizeram entender para a sociedade piauiense?, pondera o delegado James Guerra.

CONFIRA A MATÉRIA DO REPÓRTER RICARDO MOURA FÉ:



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