A Polícia Civil de São Paulo acredita que o guarda civil municipal que matou a tiros o estudante de administração Lucas Costa Souza, de 19 anos, na noite de terça-feira (28), em São Bernardo do Campo (SP), tenha forjado um assalto, plantando um simulacro de arma no local do crime. Ele está preso e foi indiciado por homicídio e fraude processual.
A primeira versão do agente declarada à polícia é que ele teria sofrido uma tentativa de assalto por um criminoso que carregava cadernos e se passava por estudante. Então, reagiu, atirando em Lucas.
"Após análise da vítima e do histórico do agente, constatamos que, na verdade, o jovem estava saindo do curso, aguardando o pai, e acabou confundindo os veículos, que têm a mesma característica", afirmou o delegado Alberto José Alves.
De acordo com a investigação, após perceber que tinha matado um inocente, o GCM tentou implantar o simulacro de arma na cena do crime para se inocentar. Após ter levado o tiro, Lucas correu de volta para o ponto de ônibus onde aguardava o pai e caiu. Outros agentes da GCM (Guarda Civil Municipal) foram acionados para a ocorrência. Lá, eles encontraram o jovem sem vida.
Os agentes que atenderam à ocorrência são suspeitos de terem ajudado o atirador a simular o assalto. Segundo a investigação, os relatos sobre onde o simulacro de arma foi encontrado e o horário diferem. A família de Lucas pede justiça. "Ele não devia ter atirado, devia ter escutado o menino, ver o que ele queria, estava debaixo de chuva. Não é simplesmente ir disparando tiro em inocente", declarou a avó da vítima.
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