Chateado, Bruno dispara contra Macarrão: “O vilão agora está querendo virar um mocinho”

Bruno mostrou-se tranquilo, apesar de abalado pelas declarações do ex-amigo, com quem conviveu por 18 anos.

Bruno e Macarrão durante julgamento. | Reprodução
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De volta ao presídio Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde aguarda seu julgamento no dia 4 de março, o goleiro Bruno de Souza não esconde a decepção com o ex-amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão.

Antes de ser condenado, sexta-feira, o então fiel escudeiro do atleta o acusou de ser o mentor do sequestro e assassinato de Eliza Samudio. Através da dentista Ingrid Calheiros, com quem ?casou? na cadeia, o jogador desabafou:

?Estou muito chateado. O vilão quer virar mocinho? Agora, mais do que nunca, quero provar minha inocência?, afirmou Bruno, segundo a dentista.

Ingrid disse ainda que Bruno mostrou-se tranquilo, apesar de abalado pelas declarações do ex-amigo, com quem conviveu por 18 anos.

?Depois do choque inicial, ele ficou mais calmo. Disse que quer concentrar suas forças agora em provar que não tem envolvimento nisso e pensar no futuro, em sair de lá?, contou ela.

A agora mulher de Bruno ? eles "casaram" em segredo na prisão ? revelou que o atleta já tem planos para quando deixar a penitenciária.

?Ele disse que quer viver para criar os três filhos e os que estão por vir, porque teremos os nossos?, disse.

Na visita que recebeu no fim de semana, Bruno contou como soube do boato que teria cometido suicídio. A falsa informação tumultuou e chegou a suspender por alguns instantes o julgamento de Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada de Bruno.

?Estava jogando bola, durante o banho de sol. De repente, os agentes (penitenciários) entraram correndo e suspenderam todas as atividades. Eles olharam a cela toda. Levei um susto, não sabia de nada?, contou o goleiro para Ingrid.

Sem defesa no plenário

O recurso da defesa de Bola pode ser mais uma "manobra" para tentar movimentar o já tumultuado processo sobre a morte de Eliza. Apesar de o réu só ser julgado dia 4 de março, seus advogados poderiam ter acompanhado o júri de Macarrão e Fernanda, além de fazer perguntas aos réus e testemunhas, mas não o fizeram.

Respondendo ao pedido de explicação do desembargador, a juíza Marixa Rodrigues ressaltou que a defesa de Bola não pediu para interrogar e abandonou o plenário, deixando o réu indefeso.

Defesa de Bola quer anular júri

O julgamento de Macarrão e Fernanda Gomes, que terminou na sexta-feira à noite, pode ser anulado. Ele foi condenado a 15 anos e ela, a cinco.

A defesa de outro réu do processo, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, entrou com recurso pedindo a anulação de todos os atos praticados durante o júri sem a presença dos defensores do ex-policial.

O recurso está sendo avaliado pelo desembargador Delmival de Almeida Campos, da 4ª Câmara Criminal de Contagem que, até o fim da noite desta terça-feira, não havia dado o parecer.



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