Diarista é estuprada, estrangulada e assassinada em terreno baldio em Fortaleza

A vítima estava despida e apresentava sinais de espancamento e estrangulamento

Morte brutal | Diário do Nordeste
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Já passa de 80 o número de mulheres assassinadas no Ceará, este ano. Ao todo, são 82 casos, muitos deles com requintes de crueldade que deixaram marcas não só na vítima, mas em toda a sua família. Intolerância, ciúme, possessão e agressividade são os sentimentos e reações que têm feito os crimes passionais figurarem como um dos principais alimentadores das estatísticas da violência contra a mulher.

O caso mais recente foi o da diarista Maria Moura de Andrade, que tinha 38 anos. Ela foi encontrada morta no início da manhã de ontem, num terreno baldio da localidade de Barrocão, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.

A vítima estava despida e apresentava sinais de espancamento e estrangulamento. Também há indícios de que a mulher tenha sofrido violência sexual antes de ser morta. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), de Fortaleza, para a realização de exames que apontarão a causa real do óbito.

De acordo com informações de familiares da vítima, Maria Moura foi vista pela última vez na noite de quinta-feira (25), em um bar na localidade Parque Dom Pedro, também em Itaitinga. Na ocasião, a diarista estava na companhia de um homem identificado apenas como ´Gilson´, que vinha assediando-a há tempos para que mantivessem um relacionamento amoroso. Os dois teriam deixado o bar juntos. Assim, ´Gilson´ tornou-se, para a Polícia, o principal suspeito do crime.

A mãe da diarista, a aposentada Francisca Moura de Andrade estava passando o Natal na casa da filha, no Barrocão. Ela notou a ausência de Maria Moura no início da manhã de ontem e saiu para procurá-la. Já nas proximidades do terreno baldio, onde o corpo da filha foi encontrado, a aposentada achou as roupas que ela usava quando saiu de casa no dia anterior. Nervosa, a idosa pediu ajuda para encontrar a filha.

O corpo da diarista foi achado logo em seguida, despido e com marcas de violência. A diarista Maria Moura de Andrade era viúva e tinha sete filhos, todos menores. Ela sustentava os filhos com o dinheiro de faxinas em residências e com a pensão pela viuvez. Agora, as crianças serão criadas pela avó, que sobrevive com a ajuda dos filhos e de uma aposentadoria no valor de um salário mínimo.

Outros familiares da vítima creditam a autoria do bárbaro crime a ´Gilson´. ´Ele vivia atrás da Maria, mas ela não queria nada com ele porque era apaixonada por outro homem. Não sei porque ela resolveu sair com ele´, disse uma parente da diarista, que não quis se identificar. O caso será investigado pela Delegacia Metropolitana de Itaitinga (DMI), cujo titular é o delegado Francisco Sidney Furtado Ribeiro.



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