Ex-jogador do América é morto em assalto no Rio

Ele e a esposa tinham acabado de sacar dinheiro em uma agência bancária

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O ex-jogador de futebol do América Décio da Silva Bastos, 72 anos, campeão carioca em 1960, foi assassinado ontem em Pilares, perto da saída 4 da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, a 200 m de um posto da Polícia Militar (PM). Ele e a mulher, Dirce Guimarães Bastos, 70 anos, - que foi baleada na perna - tinham acabado de sacar dinheiro em uma agência bancária no Hospital Geral de Bonsucesso, quando foram atacados por homens armados. Um deles foi preso minutos depois.

Décio e Dirce estavam em um automóvel Gol próximo à rua José dos Reis, por volta das 13h, quando foram atacados por dois homens em uma motocicleta. Segundo Décio Júnior, filho do ex-jogador, o casal iria almoçar com seu irmão, que tem casamento marcado para daqui a 40 dias. O dinheiro serviria para pagar a cerimônia.

Os bandidos deram quatro tiros no aposentado e fugiram com a bolsa da idosa. Segundos depois, resolveram voltar ao local e dispararam mais uma vez, na perna de Dirce. Ela foi levada para o Hospital Getulio Vargas, na Penha, onde foi medicada e liberada no fim da tarde.

Após ouvir os tiros, assessores do vereador Fernando Moraes (PR) saíram de um comitê do parlamentar, em frente à cena do crime, e perseguiram os bandidos. A motocicleta usada no assalto bateu em outro carro e Cristiano da Silva Neves, 28 anos, foi preso. Ele confessou que era da Vila Cruzeiro, na Penha, e que ganhou R$ 500 para participar da ação. O outro criminoso fugiu. A delegada da 24ª Delegacia de Polícia (Piedade), Madeleine Rangel, afirmou que vai pedir as imagens das câmeras instaladas na Linha Amarela para tentar solucionar o caso.

Décio Júnior disse que seu pai foi zagueiro do América - reserva do time campeão carioca em 1960 - e que chegou até a jogar no futebol mexicano. O filho sabia tanto do amor de Décio pelo futebol que, no Natal passado, presenteou-lhe com uma camisa da época em que conquistou o título pelo clube. A vítima acabou deixando o futebol profissional e virou servidor público estadual.

"Eles (Décio e Dirce) estavam muito felizes e envolvidos com os preparativos do casamento. Passaram o fim de semana fazendo os convites para a festa. Acabaram com a nossa família. A pergunta que fica é: até quando vamos conviver com este tipo de violência? Eram duas pessoas que trabalharam a vida inteira", revoltou-se o filho do ex-jogador.

O corpo de Décio foi removido para o Instituto Médico-Legal (IML), mas o enterro ainda não foi marcado pela família.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES