Filha de bispo foi queimada viva pelo cunhado, revela investigação

O cunhado confessou parcialmente o crime, pois contou que agrediu a vítima até desacordá-la e que ateou fogo no corpo dela

Mauriceia Estraich, 21 anos, foi morta pelo cunhado | Arquivo pessoal
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As investigações da morte da filha de um bispo da Igreja Católica Apostólica Doutrina em Cristo, de Santa Catarina, apontaram que a jovem de 21 anos, estava viva quando as chamas se iniciaram na casa onde morava.

Mauriceia Estraich, 21 anos, filha do dom Ermínio Estraich, foi morta em 28 de março, dentro da própria casa, incendiada e, segundo a polícia, o cunhado, de 24 anos, confessou que ateou fogo nela. O namorado da vítima, irmão do acusado, não estava no local no momento do crime. 

Mauriceia Estraich, 21 anos, foi morta pelo cunhado | FOTO: Reprodução

O Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina (IGP) atestou a inalação de fumaça por Mauriceia. De acordo com o delegado Cléverson Muller, em entrevista ao UOL, o cunhado confessou parcialmente o crime, pois contou que agrediu a vítima até desacordá-la e que ateou fogo no corpo dela. Ele, contudo, disse não lembrar a motivação.

A perícia atestou que o cunhado teria agredido a vítima e ateou fogo na casa depois de derramar gasolina ao redor do corpo, que estava próximo à entrada da garagem. "Foi constatado no corpo, indícios de sangue e de que ela respirou fumaça no momento do incêndio. Mas o sangue, segundo os médicos legistas, trata-se de um trauma anterior", explicou o delegado.

Motivação do crime

As investigações apontaram que havia um atrito entre a jovem e o cunhado. "Na apuração, vimos que, no passado, antes de Mauriceia se mudar para essa casa, ambos moravam juntos. Ela reclamava que o cunhado dava em cima e acabou se mudando. No dia do incêndio, o suspeito estava sem moradia e pediu abrigo, que foi recusado justamente pelos fatos anteriores. Essa é a motivação para a gente", apontou o delegado ao UOL.

Prisão

O suspeito continua preso preventivamente, indiciado por feminicídio com três qualificadoras: motivo fútil, uso de fogo e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. 

O inquérito foi enviado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que decidirá se ofertará denúncia contra o suspeito à Justiça. A reportagem tenta localizar o advogado do indiciado.

Com informações do UOL



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